Obras de mobilidade: Semob mapeia pontos de gargalo

A Secretária municipal de Mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, avalia como positivos os primeiros dias de intervenções no trânsito de algumas ruas e avenidas em decorrências das obras de mobilidade do entorno da Arena das Dunas, mas reconhece que há ajustes a fazer especialmente em avenidas como a Rui Barbosa, Alexandrino de Alencar e Antônio Basílio.
Nesses trechos, os motoristas e usuários do sistema de transporte urbano têm enfrentado engarrafamentos nos horários de pico. A secretária afirma que os técnicos e agentes de trânsito do Município estão mapeando os pontos de gargalo para, o quanto antes, fazer os ajustes.
“Estamos com alguns agentes de trânsito em treinamento e vamos reforçar as equipes nesses locais. Em alguns pontos já alteramos os tempos dos semáforos”. Sobre as intervenções que devem ser feitas devido às obras da avenida Capitão Mor-Gouveia, Elequicina dos Santos afirma que os detalhes e trechos, bem como a implantação da nova sinalização, devem ser definidos em conjunto com a Semopi ainda esta semana.
Ao  contrário do Lote 1, que está só começando, o Lote 2 já entrou na sua segunda semana de execução. Os motoristas já precisam utilizar os desvios indicados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a população sente a diferença entre o antes e o agora. Alguns gostam do que veem, outros nem tanto.
É o caso de Maria das Graças do Vale, 37, gerente da drogaria Globo, localizada no cruzamento da Avenida Hermes da Fonseca com a Alexandrino de Alencar. As duas vias vem sendo utilizadas como escape para se fugir das interdições das obras no entorno da Arena das Dunas. “Tem muito engarrafamento aqui, no final da tarde. E agora é tanto na Hermes quanto na Alexandrino. Antes era só a Hermes que a gente via engarrafamento”, afirmou.
Segundo ela, sempre houve problemas quanto ao trânsito naquela região, mas agora os transtornos são maiores. “Sempre houve problemas, mas agora está pior. Quando precisamos sair sentimos a diferença,  e os clientes reclamam bastante da demora que é pra chegar aqui”, completou.
Já a farmacêutica Penélope de Lima, 26, acha que a situação está melhor do que ela esperava. “Em termo de fluxo, acho que está melhor. O problema vai existir sim, mas por causa da quantidade de carros, que sempre teve. Eu mesmo achava que com as obras fosse piorar e não aconteceu”, avaliou. Segundo elas, geralmente há guardas de trânsito auxiliando o tráfego naquele cruzamento, mas não é sempre. 
Nos trechos que a reportagem esteve presente, apenas no entroncamento da Rua São José com a Miguel Castro um amarelinho foi encontrado. Na São José com a Mor Gouveia também, mas eles estavam numa pequena ocorrência: uma pequena batida de um carro numa árvore, sem nenhuma gravidade.
A Rua Militão Chaves, principalmente nos horários de pico, é um dos pontos mais movimentados no atual cenário do trânsito natalense. Isso porque a pequena via está sendo utilizada como rota alternativa. Veículos da Avenida Prudente de Morais nos seus dois sentidos, além dos que saem da Avenida Jaguarari desembocam na Militão, que transfere tudo para a São José. Reclamações são frequentes. Para o frentista Ernandes Cordeiro, de 26 anos, a situação piorou.
“Esse desvio pra São José piorou tudo porque é uma via estreita. Pra mim, só era pra fechar o tráfego quando começasse a trabalhar. A [rua] Raimundo Chaves, fecharam, e sete dias depois nada de começarem os trabalhos”, criticou.

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