
Em seguida perguntaram se ele participou dos atos contra o aumento das passagens na cidade e qual era seu nome, o mesmo respondeu que participou e que seu nome era Luan. Com isso um dos PMs confirmaram dizendo “É esse mesmo”. Começaram a tirar fotos das tatuagens de Luan e entraram até na residência dele, assustando a mãe do rapaz que dizia que ele não era bandido e nem vagabundo e que estava indo trabalhar.
Em seguida os PMs foram listando nomes citando várias pessoas que participaram dos atos e que estão na mira deles, incluindo a banda Ação Libertária, o assessor do vereador Raniere Barbosa, que é o Dayvson Moura dentre outros. Luan neste momento está se dirigindo aos direitos humanos e fará sua denúncia. vamos identificar todos os polícias que participaram deste ato covarde, repressor e que tentam intimidar os que lutam por melhorias sociais nesta cidade.
Tentaram colocar o rapaz na mala da viatura, porém os motoristas (das empresas de ônibus) que estavam no local e algumas pessoas que assistiam tudo interviram perguntando o que ele tinha feito e argumentaram que ele era trabalhador e pegava o ônibus todos os dias no local. Devido a pressão eles não levaram, isso porque foi durante o dia claro. Fizeram terrorismo psicológico afirmando que eles iriam leva-lo para a mata e executa-lo. É essa a tal polícia que está preparada para defender a população? Isso me parece grupo de extermínio. Policiais que deveriam correr atrás de bandidos estão casando e aterrorizando, a mando de quem eu não sei, pessoas que estão do lado mais frágil da luta social.
Fonte: Carta Potiguar