Do PORTAL UNIBUS
Foto: Roberto Parizotti (Fotos Públicas)
Os preços do diesel comum e do diesel S-10 permaneceram estáveis na primeira quinzena de outubro, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento, que consolida dados das transações em postos de combustível, registrou o preço médio do diesel comum a R$ 6,10 e do diesel S-10 a R$ 6,17, os mesmos valores observados no fechamento de setembro.
Segundo Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil, o cenário é de estabilidade em todo o país. “A Região Sul apresentou as maiores quedas nos preços dos dois tipos de diesel, enquanto as regiões Nordeste e Centro-Oeste registraram aumentos no preço do diesel comum”, afirmou.
Na Região Norte, os preços mais elevados foram verificados, com o diesel comum a R$ 6,72 e o diesel S-10 a R$ 6,59. Por outro lado, a Região Sul apresentou os menores preços, com o diesel comum a R$ 5,90 e o S-10 a R$ 5,97. A maior queda foi registrada no Sul, com recuo de 0,34% no diesel comum e de 0,17% no diesel S-10.
Entre os estados, Sergipe apresentou a maior redução no preço do diesel comum, com queda de 2%, resultando em um preço médio de R$ 6,36. Já o Amazonas teve o maior aumento, com o preço subindo 3,63%, chegando a R$ 6,57. O Amapá registrou o diesel comum mais caro, custando R$ 7,39, enquanto o mais barato foi encontrado em Santa Catarina, a R$ 5,83.
No caso do diesel S-10, o maior aumento foi observado no Rio Grande do Norte, com alta de 0,81%, elevando o preço para R$ 6,22. Pernambuco registrou a maior redução, com queda de 0,67%, atingindo o valor de R$ 5,97. O Paraná teve o menor preço para o S-10, R$ 5,95, e o Amapá registrou o maior valor, R$ 7,45, mesmo após uma redução de 0,53%.
Gasolina se mantém estável e etanol apresenta leve queda
O preço médio da gasolina também se manteve estável no início de outubro, sendo comercializada a R$ 6,26, mesmo valor registrado em setembro. Já o etanol apresentou uma leve queda de 0,71%, com o litro sendo encontrado a R$ 4,20, segundo o IPTL.
Douglas Pina destacou que, apesar da estabilidade da gasolina, o combustível ainda é vendido a preços elevados em algumas regiões do país. “Em estados como Acre e Roraima, o preço ultrapassa os R$ 7, reflexo do reajuste de julho”, explicou.
O Nordeste registrou as maiores quedas no preço da gasolina e do etanol. Na região, o preço médio da gasolina caiu 0,31%, fechando em R$ 6,35, enquanto o etanol teve uma redução de 1,46%, chegando a R$ 4,73. No entanto, a gasolina mais barata foi encontrada no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14, e o etanol mais barato no Centro-Oeste, a R$ 4,07.
As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores altas no preço da gasolina, com aumento de 0,16%. No Sul, a gasolina foi vendida a R$ 6,18 e no Centro-Oeste a R$ 6,28. A Região Sul também teve o maior aumento no preço do etanol, que subiu 0,23%, chegando a R$ 4,40.
A Região Norte, por sua vez, registrou os preços mais altos para a gasolina e o etanol, com média de R$ 6,74 e R$ 4,94, respectivamente.
Variações por estado
Entre os estados, o Piauí teve a maior queda no preço da gasolina, com redução de 1,87%, atingindo o valor de R$ 6,30. Já a maior alta foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o preço subiu 3,18%, chegando a R$ 6,49. O Acre manteve o preço da gasolina mais alto do país, R$ 7,19, enquanto São Paulo registrou o menor valor, R$ 6,04, após queda de 0,17%.
O etanol mais caro foi registrado no Amapá, com preço de R$ 5,39, enquanto o mais barato foi encontrado em Mato Grosso, a R$ 3,91, após uma queda de 1,76%. Pernambuco apresentou a maior queda no preço do etanol, com redução de 4,62%, enquanto Santa Catarina registrou o maior aumento, de 1,32%.
Pina ressaltou que o etanol vem se mostrando uma alternativa econômica em diversos estados, além de ser uma opção mais sustentável, emitindo menos poluentes e contribuindo para a mobilidade de baixo carbono.