Do Portal Automotive Business
Fotos: Divulgação
A General Motors está pedindo a proprietários do hatch elétrico Chevrolet Bolt EV nos Estados Unidos para estacionar seu veículo pelo menos a 50 pés de distância (15,2 metros) de outros carros em garagens e estacionamentos, para reduzir o risco de que um possível incêndio na bateria possa se alastrar para outros automóveis.
A informação foi dada pela agência de Bloomberg e tem causado indignação nas redes sociais e comunidades virtuais depois que a notícia se espalhou. Segundo a reportagem, o pedido tem sido feito verbalmente para os donos que telefonam para o serviço de atendimento da GM nos EUA. A montadora também tem orientado alguns clientes a estacionar no último andar de prédios de garagem ou em locais descobertos.
Este é mais um capítulo da novela que começou depois que surgiram vários relatos de incêndio do carro elétrico no ano passado. Pelo menos dez casos já foram confirmados pela empresa. O problema dos Bolt se tornou mais grave a partir de julho deste ano, quando quatro incêndios foram noticiados de uma só vez.
Em novembro, a GM americana dilvugou um recall e passou a recomendar que os proprietários carregassem apenas 90% da capacidade de sua bateria. Depois fez atualizações de software que forçavam essa medida de segurança. Por fim, comunicou um recall mundial que envolve mais de 142 mil veículos e deve custar mais de US$ 1,8 bilhão. A empresa espera recuperar a maior parte desse valor da coreana LG, que é a fabricante da bateria.
Neste mês, a GM do Brasil também anunciou um recall para trocar as baterias de 235 unidades vendidas no País, fabricadas entre junho de 2019 e junho de 2020, referentes apenas à geração antiga, o que excluiu a versão atual, lançada em agosto. Porém a Chevrolet americana também chegou a fazer o recall nas unidades da geração atual, nos modelos Bolt EV e Bolt EUV linha 2022, porém apenas para efetuar a troca do módulo de controle.
A montadora tem dito que os incêndios são um incidente raro e que são o resultado de dois defeitos incomuns provocados por um problema na produção nas fábricas da LG em Michigan (EUA) e na Coreia do Sul.