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O aumento de incidentes envolvendo a queda de passageiros das plataformas das estações ferroviárias levou o Governo do Japão e as empresas ferroviárias a instalar portas nas plataformas de 882 estações, com foco e prazo nas Olimpíadas de Tóquio 2020.
A medida coube ao Ministério da Terra, Infraestrutura, Transportes e Turismo, que informou que, a contar de março de 2017, apenas 686 estações em todo o país, aproximadamente 7% no total, possuem portas de plataforma instaladas.
Com a ajuda das empresas ferroviárias a ideia original do Ministério era elevar esse número para 800 estações antes das Olimpíadas e Paraolimpíadas em 2020. Para tanto, deu-se prioridade à instalação das portas para as estações em áreas urbanas e com alto tráfego de passageiros.
Este número, no entanto, aumentou para 882 estações, principalmente devido a um acidente fatal ocorrido em agosto de 2016 ao longo da linha de metrô Tokyo Ginza, em que um homem com deficiência visual foi atingido por um trem após cair nos trilhos.
No processo de instalação das portas, que funcionam como barreiras de prevenção de acidentes, a estação mais recente a obter o aparato foi a JR Ueno. No dia 23 de novembro, foi a vez da plataforma da linha Keihin-Tohoku.
Em São Paulo o Metrô já tem estações com portas que isolam a plataforma dos trilhos, funcionando como barreiras de prevenção de acidentes:
Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente (Linha 2 – Verde);
Vila Matilde (Linha 3 – Vermelha);
Luz; República, Paulista, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros e Butantã (Linha 4 – Amarela, operada sob concessão pela ViaQuatro);
Todas as estações irão operar com portas plataformas. No momento estão em operação as estações Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro, Largo Treze, Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin (Linha 5 – Lilás);
Vila Prudente e Oratório (Linha 15 – Prata).
Diário do Transporte