A CBTU, vinculada ao Ministério das Cidades, está pedindo uma rodada de conversas com o governo de Pernambuco para cobrar uma conta estimada pelo Metrô do Recife em RS 50 milhões. O montante se refere aos recursos advindos do transporte integrado que o Sistema de Transporte Público por Ônibus deveria ter repassado á antiga Câmara de Compensação, para que o dinheiro finalmente chegasse ao Metrorec.
É um debate antigo. Tem a ver com os desentendimentos do então governador Eduardo Campos com o setor de transporte por ônibus e com a defasagem das tarifas. Os empresários na Câmara da antiga EMTU pressionaram por essa receita, pois, segundo eles, a tarifa não cobriam os custos. O consórcio Grande Recife resiste, porque teria pago contas trabalhistas de ex-servidores do Metrô.
O problema é que o Metrô insiste nesse dinheiro. A compensação de 2016 está equacionada, pois o governador Paulo Câmara voltou a pagar a diferença. Em 2017 o orçamento do Metrô tem verbas previstas. Esse dinheiro atrasado, a grosso modo, corresponde a conta de energia de um ano. Daria para religar escadas rolantes e elevadores parados. Difícil vai ser juntar Paulo Câmara para tratar disso com o ministro e Bruno Araújo.
Com informações: Jornal do Commercio / Linear Clipping
