No ano passado, o destaque dos resultados na unidade brasileira ficou por conta dos ônibus, que registraram o segundo melhor número desde 1991, com o crescimento de 83% em relação a 2010, com a comercialização de 1.652 veículos. O desempenho no segmento foi marcado, entre outros fatores, pela venda dos ônibus a etanol em São Paulo, pela entrada no sistema BRS (Bus Rapid System), no Rio de Janeiro, pela consolidação do chassi de 15 metros e renovação de frota. No segmento de caminhões os modelos mais comercializados em 2011 foram o G420, com 5.200 unidades, e o P340, com 2.822 unidades.
Para 2012, as novidades serão os novos motores de 9 e 13 litros, a linha V8 com o caminhão mais potente do mercado brasileiro, o caminhão a etanol e as tecnologias Scania Opticruise e Scania Retarder. A montadora também aposta em maior participação no segmento de semipesados. Desde que entrou nesse nicho de mercado, a Scania saltou de três unidades vendidas em 2010 para 424 unidades em 2011. “A estratégia de médio prazo é ser um forte competidor no segmento. Em 2011, a Scania procurou entender o perfil de compra do segmento, formou equipe de vendas e analisou a melhor forma de operar. A partir de agora, a marca já tem um desenho mais claro de como atuar”, afirma Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil.
Na América Latina, que concentra dois dos maiores mercados de caminhões da companhia no mundo e cinco do segmento de ônibus, a Scania comercializou 17.794 caminhões pesados e 3.027 ônibus, com destaque para a participação da marca na Argentina, onde a venda de ônibus foi recorde. “Houve também um forte aumento na demanda por serviços na região”, diz Christopher Podgorski, vice-presidente de Marketing e Vendas Scania para a América Latina.
Recorde: Em 2011, a Scania comercializou mundialmente o total de 80.108 caminhões e ônibus, volume que representou crescimento de 26% comparado a 2010.
Fonte: Portal WebTranspo