BRT alia eficiência e baixo custo operacional

O guia Mobilidade Inteligente da Volvo apresenta o BRT (Bus Rapid Transit) como uma solução para construção de sistemas de transporte público eficientes. Criado em Curitiba, na década de 70, o modal está presente em 39 países e 168 cidades. O modelo se consolidou por possuir alta capacidade de transporte e baixo custo operacional.
“Os gestores públicos têm a responsabilidade de implementar sistemas de transporte que atendam as necessidades da população sem exaurir os cofres públicos. O BRT é uma alternativa para esse desafio”, diz Ayrton Amaral, especialista em mobilidade urbana da Volvo Bus Latin America.
O sistema oferece alta capacidade de transporte, velocidades médias maiores e viagens rápidas. Além disso, é uma solução com menor prazo de implementação e requer menos investimentos que outros modelos de transporte.
De acordo com a média de investimentos na construção de projetos no mundo, incluindo o Brasil, com U$ 1 bilhão é possível construir 200 km de BRT, 50 km de VLT (veículo leve sobre trilhos) e 10 km de metrô. O tempo de implantação também é uma vantagem importante para o BRT. Em dois anos pode-se construir uma linha desse sistema, enquanto para construir a mesma linha de metrô seriam necessários 10 anos, e de VLT, cinco anos.
Outro benefício é o custo de operação por passageiro transportado. Em média, um passageiro em sistemas de metrô custa de 10 a 20 vezes mais quando comparado a um de BRT com a mesma demanda.  Quando um sistema de transporte com ônibus convencionais é transformado em um BRT, as tarifas mantêm-se acessíveis, sem necessitar de subsídios governamentais, como ocorre nos sistemas baseados em trilhos.
Um ônibus biarticulado, por exemplo, transporta três vezes mais passageiros que um ônibus convencional e 50% que um articulado. Ao colocar um biarticulado no lugar de um convencional, há uma redução na contratação de (motoristas e cobradores) – custo que representa entre 40% e 50% da operação, e de custos variáveis como consumo de combustível e manutenção. “Embora o biarticulado exija maior investimento inicial, consuma mais combustível e tenha mais pneus que um ônibus convencional, a redução da frota na proporção de três para um, reduz o custo da operação e aumenta a produtividade do sistema”, explica Amaral.
Para que seja reconhecido como eficiente pela população, um BRT precisa ser bem projetado. É necessário ter vias segregadas para ônibus, espaço para ultrapassagem, ônibus de alta capacidade de transporte, pagamento antecipado da passagem, embarque em nível, terminais de integração, portas amplas para facilitar o acesso, motoristas bem preparados e informações aos passageiros, além de limpeza, conforto e segurança em todas as paradas e terminais.
Experiência Volvo: A Volvo é pioneira no desenvolvimento de veículos para os sistemas de BRT e líder neste mercado. A empresa participou da implementação dos principais BRTs da América Latina.  Na década de 80, forneceu os primeiros articulados para o sistema de transporte de Curitiba. No início dos anos 90 a empresa desenvolveu, no Brasil, o modelo biarticulado para atender o aumento da demanda do sistema de transporte da cidade.
Hoje, os veículos articulados e biarticulados da marca estão presentes no Transmilênio, em Bogotá, na Colômbia, considerado o BRT com maior capacidade de passageiros do mundo. Também no Metrobus de Goiânia, na RIT de Curitiba, no Transantiago de Santiago do Chile, no TransCarioca do Rio de Janeiro, no Move de Belo Horizonte, no BRT de Recife, além da Guatemala, El Salvador, Quito e Guaiaquil no Equador,  Cáli, Bucaramanga e Pereira na Colômbia, entre outras.
Fonte: Volvo

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