A importância dos trólebus (ônibus elétricos) na configuração da rede de transporte de uma cidade, seja ela de porte médio ou grande, deveria ser levada em consideração para o encontro de soluções que promovam um desenvolvimento urbano com equilíbrio ao seu ambiente. Exemplos com boas operações pelo mundo não faltam. A Europa é o principal continente a utilizá-lo em larga escala.
No Brasil, que o conhece desde 1949, quando iniciou-se a operação do modal em São Paulo, algumas cidades exploraram seus benefícios, mas por tempo determinado por uma visão que não o enxergava como alternativa eficaz na matriz energética dos serviços de ônibus urbanos. Dos meados do século 20 para cá, somente a capital paulista ainda mantém um sistema. Um não, dois, um municipal e outro, operando em corredores exclusivos, metropolitano, atendendo a mais de uma cidade.
E para mostrar, mais uma vez, toda a sua propriedade positiva, ocorrerá, no próximo dia 11 de novembro, em São Paulo, o Seminário de Trólebus da América Latina, evento a ser promovido pela UITP América Latina, por meio de seu Grupo de Trabalho de Trólebus Internacional, que desde 2004, tem apresentado muitos trabalhos técnicos sobre os modelos operacionais, com troca de experiências entre os muitos sistemas em uso.
Além do evento brasileiro, na cidade alemã de Hamburgo, acontecerá a 4ª Conferência Internacional e-Bus, onde será mostrada a evolução da tecnologia do trólebus e debatidos os mais importantes desenvolvimentos em sua operação. A conferência também irá explorar outros tipos de tração dentro do modelo elétrico, como os ônibus a bateria, plug-in e a versão com célula a combustível.
A proposta é mostrar ao mundo como anda o uso da eletricidade e qual será a melhor configuração capaz de promover um transporte público urbano feito pelo ônibus com vistas ao equilíbrio ambiental e econômico.
Fonte e foto: Revista Autobus