Pela primeira vez desde 2014, as vendas de ônibus conseguem registrar no acumulado parcial de um ano, números positivos.
De acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira, 1º de novembro de 2017, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, que reúne as revendedoras e concessionárias, o número de ônibus emplacados no período entre janeiro e outubro de 2017 foi 1,13% maior que no mesmo período de 2016.
Foram emplacados, de acordo com a entidade, no acumulado parcial deste ano, 12.050 ônibus ante 11.915 do período de 2016. Se forem comparados os meses de outubro de 2016 e outubro de 2017, para este ano, a alta foi significativa: 54,56%. Enquanto que em outubro do ano passado, o mercado emplacou 757 ônibus, em outubro deste ano, foram 1.170 unidades.
A Frenabrave ainda informou que em relação ao mercado de caminhões, a queda no acumulado até agora foi de 3,97%, mas que até o final do ano, pode haver uma reversão desse quadro. Na comparação entre os meses de outubro de 2016 e outubro deste ano, houve alta de 47,85% nas vendas de caminhões.
No total até ontem, desde janeiro, o mercado emplacou 40.399 veículos de carga.
As estimativas em relação à melhoria de índices básicos da economia e também a necessidade de renovação de frota diante do envelhecimento além do padrão habitual de cada segmento, ajudam a explicar esses números. As quedas nas taxas de juros também contribuíram.
Em relação às marcas no mercado de veículos pesados, a Mercedes-Benz lidera com folga entre os ônibus, com 59,83% de participação no acumulado do ano e de 67,52% somente em outubro. Em segundo lugar, aparece no acumulado do ano, a MAN-Volkswagen, com 14% e a Volare em terceiro lugar, com 9,84% do mercado, classificada pela Fenabrave como Marcopolo. A posição do ranking se repete somente quando é analisado o mês de outubro isoladamente.
Em relação aos caminhões, a disputa é mais acirrada, com Mercedes-Benz liderando com 29,56% de participação de mercado no acumulado do ano e MAN-Volkswagen logo atrás, com 24,7%. Em terceiro lugar, aparece a Ford, com 15,45%.
Diário do Transporte