Do PORTAL UNIBUS
Foto: Divulgação
Após a publicação da matéria que destaca a falta de acessibilidade no transporte alternativo da Grande Natal pelo PORTAL UNIBUS, um leitor, que pediu para não ser identificado, enviou uma imagem que mostra que o mesmo veículo também não dispõe de balaústres – que são as barras de ferros – acopladas aos bancos do ônibus. As estruturas, que são obrigatórias, são essenciais para garantir apoio e estabilidade durante os deslocamentos.
A falta do item em todos os bancos também está presente no veículo 1.E2.27, que opera a linha opcional B1 (Parnamirim / Natal – Via Alecrim). O micro-ônibus é montado no modelo DW9 Mercedes-Benz, fabricado pela montadora Volare. De acordo com a apuração feita pela reportagem, o veículo foi fabricado em 2017, sendo improvável que tenha saído de fábrica com a configuração que opera atualmente na Região Metropolitana de Natal.
Mesmo o balaústre sendo um item obrigatório nos ônibus, o veículo opera atualmente sem essas barras de segurança, aumentando os riscos de quedas e acidentes dentro dos coletivos. O problema é ainda mais grave para idosos, gestantes e pessoas com mobilidade reduzida, que ficam expostas a riscos constantes.

A ausência do equipamento de segurança vai contra as normas previstas para o transporte coletivo, que exigem a presença de barras de apoio para garantir maior estabilidade dos passageiros. No entanto, a fiscalização sobre essa exigência tem sido insuficiente, permitindo que veículos circulem sem a estrutura adequada.
Problemas de acessibilidade
O veículo retratado pela reportagem já foi alvo de reclamações em outra matéria recente. Anteriormente, o PORTAL UNIBUS divulgou o relato de um passageiro com mobilidade reduzida, mostrando o mesmo micro-ônibus com o elevador de acesso para pessoas com mobilidade reduzida bloqueado pela catraca de acesso dos passageiros.

Mais uma vez, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do RN), órgão gestor do transporte opcional de passageiros da região metropolitana de Natal, foi procurado pela reportagem para comentar os problemas apontados no veículo. Mas, até o fechamento da reportagem, não recebemos retorno da autarquia.