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Vereador diz que tarifa zero é “inviável” nas condições atuais do transporte público em Natal

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Andreivny Ferreira (PORTAL UNIBUS)

O vereador Kleber Fernandes afirmou que, embora a gratuidade total do transporte público — conhecida como tarifa zero — seja um desejo compreensível, ela é inviável no atual cenário financeiro da cidade de Natal. Segundo ele, o orçamento do município não comporta a adoção de um modelo de subsídio integral, o que torna a proposta economicamente insustentável.

“Natal precisa de um transporte público viável e de qualidade. A retirada total da tarifa pode até parecer um sonho, mas hoje é inviável para o orçamento do município”, declarou Kleber em entrevista ao jornal “Agora RN”.

O parlamentar defende que o debate sobre o financiamento do transporte coletivo deve ser feito com responsabilidade fiscal, sem comprometer as finanças da Prefeitura ou onerar a população. Para ele, a prioridade deve ser a melhoria do sistema atual, com foco na qualidade do serviço e na estabilidade da tarifa vigente.

“Precisamos debater soluções que melhorem o sistema, assegurem a qualidade e preservem a tarifa atual — sem sobrecarregar os cofres públicos ou a população”, reforçou.

Kleber Fernandes também destacou que qualquer proposta de reformulação no modelo de financiamento deve ser embasada em estudos técnicos, planejamento financeiro e previsibilidade orçamentária. Ele defende o envolvimento de todos os atores do setor — empresas concessionárias, usuários, poder público e sociedade civil — na construção de alternativas sustentáveis.

Atualmente, o transporte público da capital potiguar enfrenta uma série de críticas por parte dos usuários, com queixas frequentes sobre redução de linhas, superlotação, atrasos e frota obsoleta. A discussão sobre a gratuidade parcial ou total do sistema tem sido levantada por diversos setores como uma medida de inclusão social, mas esbarra em limitações de recursos e na ausência de uma política de compensação financeira sólida.

Para Kleber, a solução passa por responsabilidade fiscal e compromisso com o bem-estar coletivo. “É preciso responsabilidade e propostas concretas”, concluiu o vereador.

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