Scania fecha década da ação com metas sustentáveis avançadas e novos compromissos até 2032

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Divulgação (Scania)

Dez anos após o Acordo de Paris, a Scania encerra a chamada “década da ação” (2015–2025) celebrando avanços expressivos em sua estratégia de descarbonização e reforçando o compromisso de liderar a transformação do transporte rumo a um modelo mais limpo e eficiente. Desde 2016, a fabricante sueca incorporou inovações em eficiência energética, digitalização e eletrificação, aliadas ao uso de combustíveis renováveis, como pilares da jornada por um ecossistema de logística sustentável.

Segundo Christopher Podgorski, CEO e presidente da Scania para a América Latina, a empresa investiu R$ 4 bilhões entre 2017 e 2024 em novas tecnologias e, recentemente, anunciou mais R$ 2 bilhões até 2028. Os recursos são destinados à modernização do parque industrial, com foco na produção de veículos com trens de força movidos a gás natural, biometano, biocombustíveis e eletricidade.

A Scania foi a primeira fabricante de veículos comerciais a ter metas validadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi), com a proposta de reduzir em 50% as emissões diretas (escopos 1 e 2) até 2025, e em 20% as indiretas (escopo 3), que incluem as emissões geradas pelos veículos após a venda. Segundo o relatório anual de 2024, a empresa já alcançou uma redução de 47% nas emissões operacionais e de 11,5% nas indiretas até 2023, aproximando-se das metas estabelecidas.

Para o novo ciclo (2022–2032), a Scania estabeleceu a redução de 50% nas emissões dos escopos 1 e 2, e de 45% no escopo 3, ampliando sua ambição climática.

De acordo com Andrés Leonard, presidente das Operações Comerciais da Scania nas Américas, a aposta no biometano se justifica por sua capacidade de reduzir em até 90% a pegada de carbono. A empresa já vendeu 1.500 caminhões movidos a gás e biometano na região e prevê comercializar mais 1.000 unidades em 2025. A oferta se amplia com caminhões 100% a biodiesel e, desde 2024, com a chegada do modelo elétrico ao mercado brasileiro.

“A Scania não apenas oferece produtos, mas também serviços, soluções financeiras e parcerias para acelerar essa transição. Um exemplo disso é o CDC Verde, que apoia clientes na aquisição de veículos sustentáveis”, destaca Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil.

A fábrica de São Bernardo do Campo, onde são produzidos caminhões, motores, chassis e ônibus, também é protagonista da mudança. Lá, a companhia migrou do uso de gás natural para o biometano, investiu em maquinário mais eficiente e implementou medidas como o desligamento de equipamentos fora do horário produtivo e a reutilização de 70% da água tratada na Estação de Tratamento de Efluentes, inaugurada em 2023. Os 30% restantes são cedidos à prefeitura local.

Outro destaque é a logística interplantas da companhia, que reduziu suas emissões em 50% com o uso de veículos a gás e elétricos, digitalização e qualificação dos condutores. Além disso, a unidade brasileira conquistou, por dois anos consecutivos, a certificação Lixo Zero.

“Ir além e transformar todo o ecossistema foi e segue sendo nosso propósito. Liderar essa mudança exige visão, investimento e compromisso coletivo”, afirma Podgorski.

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