Do PORTAL UNIBUS
Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil)
O mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que analisa o comportamento de preços nos postos de combustíveis, revelou aumentos significativos no fechamento de julho, tanto em rodovias estratégicas do país quanto na Região Nordeste.
Na Rodovia BR-101, os motoristas enfrentaram os preços mais altos para abastecer gasolina, etanol, diesel comum e S-10, com valores médios de R$ 6,22, R$ 4,65, R$ 6,05 e R$ 6,17, respectivamente. Esses preços estão acima da média nacional, que ficou em R$ 6,19 para a gasolina e R$ 4,16 para o etanol. “Ao longo do ano, as médias mais elevadas vêm sendo comercializadas nos postos de abastecimento da BR-101”, afirmou Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Em contrapartida, a Rodovia Fernão Dias apresentou os menores preços para o diesel comum (R$ 5,80) e S-10 (R$ 5,91). Já os postos da Régis Bittencourt ofereceram o etanol mais barato, a R$ 4,02, enquanto a Presidente Dutra teve o preço mais baixo para a gasolina, a R$ 5,93.
A análise do IPTL também destacou que, na Região Nordeste, o preço médio do litro da gasolina foi de R$ 6,35 em julho, um aumento de 2,09% em relação à primeira quinzena do mês, reflexo do reajuste anunciado pela Petrobras no início de julho. O etanol na região foi vendido a R$ 4,77, com um aumento de 1,92%, enquanto o diesel comum e o S-10 atingiram a média de R$ 6,23, ambos com acréscimo de 0,32%.
Os postos do Ceará registraram o etanol mais caro do país, além do aumento mais expressivo no preço da gasolina. Em contraste, Sergipe apresentou a maior queda no valor do diesel comum, com uma redução de 6,44%. O etanol foi considerado economicamente mais vantajoso em relação à gasolina apenas na Bahia e no Piauí, embora, de maneira geral, continue sendo uma opção mais ecológica por emitir menos poluentes.
O IPTL é um índice consolidado, obtido a partir de transações em 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, uma marca com mais de 30 anos de experiência no mercado de mobilidade. Com uma média de oito transações por segundo e um milhão de veículos administrados, o levantamento é considerado uma referência confiável para o setor.
