Por Automotive Business
Foto: Pedro Ventura (GDF / Fotos Públicas)
A pouco mais de um mês para as eleições de 2022, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e o Instituto de Engenharia vão enviar aos principais candidatos à Presidência da República, governos estaduais e Congresso Nacional a Carta da Eletromobilidade. O documento cobra compromisso por parte dos futuros governantes e legisladores com o tema.
A carta sugere a criação de um Marco Regulatório da Mobilidade com metas e políticas públicas que insiram os veículos elétricos na estratégia de desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. E chama a atenção também para a necessidade de acelerar a transição do Brasil rumo ao transporte limpo e sustentável e recuperar o protagonismo e competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.
“A eletrificação do transporte público, de passageiros e de carga é vital para renovar tecnologicamente a indústria brasileira, recuperar a competitividade de sua engenharia automotiva, reinserir o parque produtivo nacional nas cadeias produtivas globais e criar os empregos de qualidade das futuras gerações”, diz um trecho.
Principais pontos da carta pela mobilidade:
– definir metas para assegurar a transição dos combustíveis fósseis para os combustíveis renováveis
– promover a produção nacional de baterias e criar condições para que empresas de reciclagem do componente se instalem e consolidem esse mercado
– apoio dos órgãos regulatórios do setor de energia elétrica às empresas do setor para aumentarem sua capacidade de geração e distribuição
– regulamentação clara para a geração de energia solar e eólica (incluindo a geração eólica offshore, atualmente sob responsabilidade do Ibama) e incentivar o armazenamento de energia por empresas e produtores independentes
– coordenação de políticas públicas com estados e municípios que contribuam com o plano nacional de metas