Deputada Federal entra na justiça contra paralisação de quatro linhas de ônibus em Natal

Por UNIBUS RN
Foto: Kaio Lucas (Gentilmente cedida ao UNIBUS RN)

Foi protocolada na última quarta-feira, 23, uma ação judicial que exige a volta da operação de quatro linhas de ônibus que deixaram de circular na última segunda-feira (21), por iniciativa das empresas de ônibus que as operavam. A ação foi protocolada pela deputada federal Natália Bonavides (PT / RN) e está tramitando na 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, órgão vinculado ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Os usuários que ficaram sem ônibus desde o último dia 21 são os que precisam utilizar as linhas O-33B (Planalto / Lagoa Seca), N-68 (Alvorada IV / Petrópolis – Via Av. Nevaldo Rocha), O-76 (Felipe Camarão / Parque das Dunas) e 593 (Circular Residencial Redinha). Os itinerários, que eram operados por 5 das seis empresas de ônibus sediadas na capital, foram devolvidos para a Prefeitura do Natal e não há previsão de que os ônibus que atendiam esses trajetos voltem a circular.

Na avaliação da parlamentar, a situação do transporte público em Natal é grave há muito tempo e a retirada das linhas traz problemas para quem vive na cidade. “É inaceitável o que a prefeitura de Natal faz com os usuários do transporte coletivo. Quando eu era do movimento estudantil, o transporte já era caótico. O SETURN diminui a frota sem dialogar, deixando as pessoas sem condições de saírem para trabalhar e estudar. Nós acionamos a justiça para que o SETURN e a STTU resolvam o problema. O impacto na vida da população é inegável”, diz Bonavides.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), as linhas foram entregues pelas empresas operadoras e estão sem operar desde a última segunda-feira (21). “[As linhas] foram devolvidas e estamos buscando reverter”, resumiu a assessoria, ao confirmar que os ônibus não estão circulando.

Até o fechamento desta matéria, a ação judicial continuava em tramitação na 2ª Vara da Fazenda Pública. Não há previsão de data para o julgamento do processo.

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