Prefeitura do Rio de Janeiro informa que irá aplicar multas para cada ônibus que foi levado para o Acre

Do G1 RJ
Foto: Antonio Gabriel Alves de Lima (Ônibus Brasil)

A Prefeitura do Rio disse que vai aplicar multas para cada ônibus que foi para o Acre e não voltou – também abriu um processo administrativo contra os consórcios por quebra de contrato.

Para tentar resolver o problema do transporte do Rio, o Tribunal de Justiça faz uma mediação entre o município, os consórcios e o Ministério Público.

Enquanto tem empresa vendendo ônibus para outras cidades, o pregão para comprar ônibus feito pela Prefeitura do Rio não teve nenhum interessado.

O prazo dado para que os ônibus que foram para Rio Branco voltassem à cidade chegou ao fim, mas os coletivos não voltaram.

Juntos, os 21 carros que foram para a capital acreana podem transportar 1.470 passageiros.

Juntas, as viações Nossa Senhora das Graças e Verdum receberam 352 infrações por não respeitarem a frota mínima.

Mas não adiantou.

Agora, a prefeitura vai aplicar outras penalidades – a Secretaria de Transportes disse que emitiu mais 10 multas. Afirmou, ainda, que vai abrir um processo administrativo por descumprimento de contrato.

O órgão informou, ainda, que vai exigir que os consórcios substituam os ônibus vendidos por outros coletivos novos.

Mediação: Por meio do desembargador César Curi, o Tribunal de Justiça começou a fazer uma mediação entre a Prefeitura do Rio, os consórcios e o Ministério Público – essa mediação tem duração de 30 dias.

As empresas fizeram uma proposta: aceitam receber a remuneração por quilômetro rodado. Também aceitam que a toda a receita seja direcionada para a prefeitura – o município, por sua vez, repassaria os valores para os consórcios.

As empresas, no entanto, não abrem mão dos contratos já firmados.

O Ministério Público, por sua vez, exige a realização de novos contratos entre os consórcios e o municípios, uma vez que estariam contaminados desde o início.

O Ministério Público também pede uma revisão tarifária, uma vez que esses consórcios já teriam recebido muito dinheiro.

A Procuradoria-Geral do Município informou que essa remuneração por quilômetro rodado tem que ser avaliada pelo Ministério Público e que a prefeitura tem que ficar com a receita integral até uma nova bilhetagem.

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