Coronavírus: Governo do RJ determina redução de 50% da capacidade de lotação dos transportes públicos e corta Passe Livre

Por G1
Foto: Paulo Gomes (Ônibus Brasil)

O governo do estado do Rio de Janeiro publicou, na manhã desta terça-feira (17), no Diário Oficial, situação de emergência na saúde pública devido ao novo coronavírus.

De acordo com o documento, a capacidade de lotação dos ônibus intermunicipais, barcas, trens e metrô deve ser reduzida em 50%, e ônibus interestaduais estão com circulação restrita. Além disso, o Passe Livre dos estudantes foi suspenso.

Em relação aos ônibus interestaduais, o decreto suspende a circulação daqueles que tenham origem em estado com circulação do vírus confirmada ou situação de emergência decretada.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, também confirmou na manhã desta terça-feira que os ônibus municipais só circularão com passageiros sentados.

“Estou determinando a redução de 50% da capacidade de lotação, e quando possível, com janelas abertas. O secretário de Transportes vai expedir um ato próprio”, destacou o governador em entrevista ao Bom Dia Rio. “Vamos cancelar o passe livre, porque não está tendo aula”, acrescentou Witzel.

Além de fiscalização de agentes do Detro, o governador pede que os motoristas colaborem.

“A ideia é ver as pessoas apenas sentadas. Quem controla é o motorista, os operadores, e nós vamos fiscalizar com os agentes do Detro. Estamos fazendo um decreto para os transportes intermunicipais”, explicou Witzel, destacando que esteve reunido com os prefeitos da Região Metropolitana e que apenas o prefeito do Rio não compareceu, nem enviou representante.

Witzel ainda agradeceu aos que atenderam ao apelo para ficar em casa e deixar de circular nas ruas. Porém, ele voltou a fazer o apelo à população. Na manhã desta terça-feira (17), a movimentação nas barcas e no metrô, com imagens mostradas no Bom Dia Rio, ainda era muito grande. O VLT também estava lotado durante a manhã.

“Vamos ficar em casa e preservar os idosos. Nós estamos em guerra contra um inimigo virtual, uma guerra epidemiológica”, finalizou Witzel, chamando os médicos de “heróis de branco”.

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