Os nós da BR-101 Sul

A Tribuna do Norte percorreu os trechos das obras de intervenções da BR-101 que já foram concluídas e encontrou uma série de problemas. Falta de sinalização e acabamento são alguns dos desafios que o DNIT tem pela frente:
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Viaduto em Neópolis (sentido Parnamirim)
Interseção da marginal da BR 101 (Av. Salgado Filho) com rua Pastor Manoel Leão, altura do Sam’s Club. Quem sai da Pastor Manoel Leão não tem visualização dos veículos que vêm da marginal. Uma placa indica  virar à direita e mas não há sinal de que é proibido a conversão para retorno sob o viaduto no sentido viaduto de Ponta Negra.
Na marginal, sentido Parnamirim, não há sinalização indicando saída de veículos na esquina com a Pastor Manoel Leão. Uma parada de ônibus logo a seguir aumenta os riscos de acidentes. O DNIT está desapropriando o galpão que prejudica a visibilidade de motoristas na saída da Pastor Manoel Leão para acessar a marginal da BR para eliminar riscos de acidentes. Segundo o órgão não é necessária a implantação de sinalização específica para o acesso ao viaduto de Neópolis mas o
Viaduto na altura do Assaí Atacado
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Sob o viaduto, no retorno em direção a Neópolis, uma tampa de esgoto está quebrada e a mureta de proteção das colunas de sustentação da estrutura está quebrada. Há restos de concreto também nos canteiros laterais da marginal. Não existe  sinalização indicando a conversão de retorno nas marginais. A parada de ônibus existente está em área do Assaí Atacados. Sem calçada, o pedestre tem que caminhar na pista de rolamento ou no canteiro do  viaduto, entre o Assaí Atacadista e a passarela entre as marginais da BR.
A marginal do direita da BR 101 (Assaí Atacados) foi implantada de forma provisória. O DNIT está desapropriando uma área particular que solucionará os problemas apresentados, especialmente, em relação à parada de ônibus, sinalização, conclusão de dispositivos de proteção e outros.  O órgão também vai estudar a possibilidade de implantação de sinalização provisória até a desapropriação.
Travessia na BR 101, altura do Atacadista Superfácil e Espace Center
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Apesar do tráfego intenso na BR 101, nos dois sentidos da altura do Superfácil Atacadista e Espace Center, em Emaús, Parnamirim, não há passarelas no local. Os funcionários dessas duas empresas, principalmente, fazem a travessia perigosa, correndo, sob o risco permanente de atropelamentos. A maioria reclama que caminhar  quase 400 metros para atravessar sob o viaduto para chegar até a BR sentido Natal é perigoso devido a assaltos na região.
As obras para implantação de uma passarela já foram iniciadas e devem ser concluídas em 5 meses.
Escavação de canteiro entre a BR e marginal (Avenida Dão Silveira) 
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Um buraco escavado no canteiro entre a BR 101 e a marginal da Avenida Dão Silveira, altura da rua Açu, é um risco a motoristas e pedestres que passam pelo local.  Com mais de meio metro de profundidade, o buraco pode provocar um desmoronamento daquele trecho da BR por falta de qualquer estrutura de contenção. Parte do meio-fio está desagregado e o desgaste pode chegar ao asfalto da via que tem tráfego intenso e pesado.
A solução definitiva depende de desapropriação de área particular. O processo já foi iniciado com prazo de conclusão para o segundo semestre deste ano.
Paradas de ônibus em local inadequado
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Sem recuo ou baia para estacionamento de ônibus para embarque e desembarque de passageiros, uma parada na marginal da BR sentido Neópolis, causa transtornos e retensão do trânsito nos horários de pico na altura da trincheira de nível inferior, na entrada da rua Maria Dolores Costa (continuação da Avenida  Maria Lacerda Montenegro). Essa parada pega o fluxo de veículos da marginal da BR 101 e também da rua Antônio Lopes Filho.
O DNIT vai implantar duas novas paradas de ônibus com baias até dezembro deste ano  para mitigar as retenções de tráfego. Quanto à sinalização, o órgão vai acionar a empresa executora do  empreendimento para melhorar a sinalização provisória deste local.
Saída da Abel Cabral  
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
As obras da viaduto em frente  às entradas do conjunto Cidade Satélite e da Avenida Abel Cabral estão concluídas mas a separação das pistas da BR-101 nos dois sentidos ainda é feita por manilhas. Além disso, há blocos de concreto na saída da Abel Cabral dividindo a pista sentido Neópolis de uma passagem para pedestres até a passarela, também sem qualquer tipo de sinalização para orientação dos motoristas.
A solução definitiva para o caso depende de desapropriação de área particular que já foi providenciada pelo DNIT, com prazo de conclusão para dezembro de 2019.
Viaduto em Goianinha continua interditado
As rachaduras e afundamento no piso de cimento da BR-101 sentido Natal, além de problemas estruturais que provocaram desnivelamento no viaduto em Goianinha, município a 58 Km da capital potiguar ainda não têm data definitiva para uma solução.
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
Em nota à TRIBUNA DO NORTE, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) disse que está em fase de contratação de uma empresa para elaboração de um projeto básico e executivo para o local.
Ainda de acordo com a nota, somente depois disso será feita a execução das obras e demais operações necessárias e suficientes para a reconstrução da laje dos viadutos sobre a Rede Ferroviária SA (RFFSA 1) em Goianinha. O DNIT reafirmou o processo de contratação da empresa responsável pela execução dos serviços sobre os viadutos está em fase final.
As duas estruturas separadas que formam o viaduto de Goianinha estão interditadas desde o dia 16 de junho de 2018. Há bloqueios com manilhas nos dois sentidos, mas no vão Goianinha/São José de Mipibu, cujo asfalto cedeu 22 centímetros, a situação é mais complexa. Mesmo assim, há trânsito de motocicletas e pedestres. Na via sentido Canguaretama, até veículos está circulando.
Parte da pista que não está interditada está com rachaduras e afundamento visíveis. Os problemas da obra de R$ 214 milhões já apresentavam problemas graves de estrutura em 2015. Em 2011, o Tribunal de Contas da União apontou uma série de irregularidades no trecho das obras na BR 101 entre os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.
Tribuna do Norte

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