Para especialistas, muitos pontos precisam ser levados em consideração. Segundo o educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo”, Mauro Calil, em muitos casos, um carro por família pode até ser fundamental. Já a compra de um segundo carro deve ser ainda melhor analisada.
Mas, mesmo para quem quer comprar o primeiro carro, é interessante levar em consideração alguns pontos importantes antes de bater o martelo e decidir pela aquisição. Confira quais são:
Distância para chegar ao trabalho: Em muitos casos, para quem mora perto do trabalho, vale mais a pena utilizar um meio de transporte público – como o metrô ou até mesmo o táxi para se locomover diariamente.
“Para quem roda pouco – menos de 87 KM por semana – é sempre mais barato ir e voltar de táxi, independentemente do carro ser de luxo, médio ou popular, mesmo que o passageiro não valorize o tempo no trânsito”, afirma o diretor executivo da e-flows, responsável pela o serviço Taximov, Nathan Ribeiro.
Já se a distância for muito grande e não houver transporte público adequado, um automóvel pode ser realmente necessário.
Gastos (combustível, IPVA, seguro, etc): Também é preciso colocar na ponta do lápis todos os gastos que se tem com a manutenção de um automóvel.“A conta dos gastos vão além da gasolina. É preciso analisar tudo: IPVA, seguro, manutenção, estacionamento, tudo isso entra na conta”, afirma Calil.
Conforto: O conforto é outro ponto que pesa a favor do carro. Afinal, com ele você consegue se locomover sem grande esforço e na hora que precisar (dependendo do trânsito, claro). Entretanto, o taxi, mais uma vez, pode fazer mais sentido dependendo do caso.
Segurança: Se você mora em um bairro muito afastado e costuma chegar em casa muito tarde, por exemplo, ter um pode fazer ser mais seguro do que utilizar um transporte como ônibus ou metrô. O táxi pode continuar sendo analisado.
Saúde: Para aqueles que moram a uma distância razoável do trabalho, que permita andar a pé ou de bicicleta, também é interessante se questionar se vale ou não a pena ter um automóvel na garagem. “Às vezes você consegue ir a pé ou de bicicleta em um tempo até menor”, ressalta Calil. A sua saúde também agradece.
Tipo de atividade no trabalho: Se você for um vendedor, que precisa visitar clientes diariamente e nunca tem uma rotina definida, o carro próprio pode ser a melhor opção. “Já quando você tem uma rotina mais comum, de casa para o trabalho e vice-versa, pode pensar em alternativas”, diz Calil.
Filhos: Quem tem filhos pequenos pode priorizar ter ao menos um carro em casa, para eventuais emergências. “Se você precisar levar seu filho a um hospital no meio da madrugada, é melhor estar de carro”, ressalta Calil.
Tempo no trânsito: Por fim, você deve calcular quanto tempo gasta dirigindo no trânsito diariamente e o que poderia fazer neste mesmo tempo caso utilizasse um outro meio de transporte. “Quando está em um táxi ou fretado, por exemplo, você pode estudar inglês, pode aproveitar aquele tempo para outra coisa. No carro, dirigindo, é um tempo totalmente perdido”, conclui Calil.
Fonte: Yahoo!