Na fábrica, são produzidos chassis de ônibus; motores a diesel, para diversas finalidades; e os caminhões da marca. A Scania adota o mesmo padrão de operação da matriz, na Suécia. Os funcionários usam camisas brancas, o ambiente possui claridade natural e no lugar de esteiras, braços mecânicos, ligados ao teto, transportam o que está sendo produzido pela linha de montagem.
A planta de São Bernardo foi responsável pelos 1.652 ônibus, 13.435 caminhões e 2.511 motores absorvidos pelo mercado brasileiro. Além de fabricar para o abastecimento interno, a unidade exporta para países na Europa, Ásia e África. Atualmente, a filial brasileira é a maior operação da marca fora da Suécia.
Durante a visitação, os jornalistas puderam conhecer os locais onde são montados os motores, chassis de ônibus e cabinas de caminhões. A primeira parte da visita foi destinada à usinagem dos propulsores de nove, 11 e 12 litros, onde a Scania apostou em tecnologia, tanto é que parte da produção é feita por robôs. Somente na linha de produção dos cabeçotes, a montadora investiu US$ 20 milhões.
Recentemente, o layout da planta foi modificado para a inserção da produção dos motores Euro 5. Além desses, a marca fabrica também propulsores com tecnologia Euro 3, para abastecimento do mercado latino-americano, e Euro 4, para o caso específico do Peru.
Após a linha de montagem de motores, a vista seguiu para o setor de chassis de ônibus. Por lá, os jornalista puderam acompanhar a pré-montagem dos módulos traseiros e dianteiros, a inserção de tanque de ar, chicotes pneumáticos, entre outros aparatos. Um dos últimos procedimentos é o teste do sistema de arrefecimento. Depois de serem abastecidos com fluxo hidráulico, os chassis saem rodando da fábrica.
Por fim, a visita chegou a um de seus momentos mais interessantes: a fabricação das cabinas dos caminhões. Neste setor da linha de montagem, há também muita automação, com robôs fazendo diversos trabalhos. A produção das cabinas exige cuidados especiais, por exemplo: o processo de pintura. Antes dele ser definitivo, é realizada uma pintura a pó para garantir maior durabilidade à cabina. Além disso, a Scania desenvolveu um procedimento para a cura da tinta em uma câmara com temperatura de 220 graus, que tem menos impacto ao meio ambiente.
O último processo é a acoplagem da cabina ao chassi. A cabina chega suspensa por um braço mecânico e é conectada ao chassi por funcionários.
Fonte e foto: Webtranspo