Editorial UNIBUS RN: Em meio as mudanças no sistema, a nova Conceição começa a surgir


Não era preciso a Itamaracá comprar empresa alguma no Rio Grande do Norte para demonstrar o referencial que é, quando se trata de empresas de ônibus. Mas comprou! E esse referencial ficou extremamente explícito para o estado, no quanto a Trampolim da Vitória melhorou suas operações desde o final de 2009, quando teve parte das ações compradas pela Itamaracá.

Agora é chegada a vez da Nossa Senhora da Conceição receber tais melhoras. Fatalmente, a empresa ainda tem uma frota consideravelmente velha e o enorme investimento em carros usados do Rio de Janeiro – que apesar de demonstrarem boa estrutura, geralmente não têm os motores em boas condições – praticamente obriga haver uma deficiência na manutenção. A situação irá mudar! Fala-se na maior renovação de frota da história da Nossa Senhora da Conceição. E antes fosse apenas ônibus novo, coisa ‘pra inglês ver’. As melhorias operacionais irão fazer a diferença na vida dos usuários, visto que já é esperada a melhora no atendimento aos usuários; ajuste nos horários das linhas que possam se adequar, de fato, a utilização dos usuários; além das melhoras na comunicação da empresa por um todo.

O que já se espera é todo o processo evolutivo da Trampolim da Vitória, também na Conceição. As situações são distintas, e, na comparação, a Trampolim levou mais vantagens. É notório, então, o desafio da Itamaracá com as operações em Natal, unicamente. São explícitos os comentários de que a Conceição sempre gostou de seguir os passos da Transportes Guanabara. A empresa praticamente surgiu da Guanabara, e desde sua criação, no início da década de 90, segue alguns passos da maior empresa do estado, além de operarem linhas em parcerias e a Conceição compartilhar do estacionamento de sua garagem para abrigar, durante o dia, os veículos da Guanabara que operam no bairro de Felipe Camarão. Uma vez vendida a Guanabara a um grupo pernambucano, se foi também a Conceição, e também aos pernambucanos, apesar de, mais uma vez, haver distinção dos grupos.

A sensação de desafio chega também as ações que serão implantadas em ambas as empresas. Não foi possível observar muito, mas a Guanabara saiu na frente com a renovação de 60 novos ônibus e recém-chegados seminovos. Na Conceição, a renovação já foi vista, mas ainda não chegou às ruas. Até pelo tamanho da empresa, a quantidade de ônibus (entre novos e seminovos) para renovar a frota da Conceição, deverá ser algo proporcional – prova disso é a própria Trampolim, que, quando comprada em 2009 pela Itamaracá, tinha uma quantidade de veículos menor que a própria Conceição, e até hoje, sua maior renovação com veículos zero quilômetros foi de 20 veículos. A principal questão não se refere exclusivamente a ônibus novos, mas sim no sentimento do usuário, nas melhorias notórias do dia-a-dia. Pela dimensão da Itamaracá, as apostas são maiores para a Conceição.

De qualquer maneira, as práticas são vistas, por exemplo, na promessa de mais uma pintura que se desfaz. Os novos veículos adquiridos vieram totalmente sem logomarca alguma da empresa. Certamente a espera da licitação para que, com a possível padronização de pintura do novo sistema, não se perca dinheiro nem tempo com a nova pintura – ações também adotadas pela Via Sul e Santa Maria; pura praticidade! Nossa visão nas melhoras operacionais (da Conceição principalmente, mas de todas as empresas, de maneira geral) ficará ainda mais nítida com a licitação. Este divisor de águas que nos fará começar do zero. A conferir!

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