Na explicação do titular da pasta, Jaime Balderrama, é considerado atendido pelo transporte coletivo toda a área localizada em um raio de até 500 metros de distância de onde passe um veículo. “Se o ônibus passa na rua X, toda a comunidade até quinhentos metros de distância à direita e à esquerda está assistida pelo serviço. O que não pode é ultrapassar esse limite”, explica o gerente.
Mesmo assim, os empresários do setor ainda apontam áreas cuja proximidade com a qual o transporte circula ultrapassa esse limite. Nos bairros do Alto da Pelonha e no conjunto Geraldo Melo há carência desses serviços. Outro problema considerado grave pelos usuários é a demora na espera entre uma condução e outra. Ana Lídia Lima, moradora do Bairro Sumaré, denuncia que na região só existem dois veículos e que a distância de tempo entre um e outro chega a mais de uma hora e meia.
“Quem cria as linhas de ônibus é a Prefeitura, segundo um estudo de viabilidade econômica e de densidade da população”, diz o presidente dos motoristas do transporte coletivo de Mossoró. Jaime complementa a informação justificando que nos áreas citadas não há grande população para viabilizar o transporte.
Fonte: Jornal de Fato