Se há alguém que pensou que eu tinha me esquecido de fazer considerações a outras empresas que não listei semana passada, pensou errado! Hoje, por exemplo, começo abordando as empresas que operam em nossa região metropolitana – que, já adianto, estão todas, sem exceção, de parabéns!
A primeira, e uma das melhores empresas da nossa região metropolitana, Trampolim da Vitória, avançou muito nos últimos anos nas questões envolvendo os leds – se tratando de itinerário eletrônico, melhoras, em parte, trazidas pela Itamaracá e Cidade Alta, que passaram a ser suas acionistas. A Trampolim gostava das aterrorizadoras frases; lembro-me bem: ‘De ônibus é mais seguro! Viaje Trampolim!’ – e o usuário esperava a boa vontade da linha, seu principal interesse, reaparecer no letreiro digital. Sim, sabemos que é mais seguro e incentivamos a viagem de Trampolim, mas sem precisar colocar o anúncio logo no itinerário do veículo. Encerro as considerações a Trampolim, fazendo sua relação com a Nossa Senhora da Conceição – que já citei aqui semana passada como campeã de erros e má programação dos letreiros – e deixando uma espécie de reflexão, talvez desejo: Assim como a Trampolim da Vitória mantém, atualmente, uma gigantesca qualidade na programação de seus itinerários eletrônicos, que o mesmo ocorra com a Conceição; fato principal é ambas estarem ligadas ao mesmo grupo empresarial. Fica a dica!
Ponto também para a Expresso Oceano – ideia surgida ainda na gestão local, antes da venda para a Metropolitana/PE. Confesso que não sei foi algo planejado ou foi pura naturalidade, mas na maioria dos ônibus há a diferença nos letreiros entre os veículos das linhas semi-urbanas e os metropolitanos. Os semi-urbanos aparecem os números das linhas (132, 133, 175, etc.); já nos metropolitanos, não (apenas o nome da cidade, como EXTREMOZ e CEARÁ-MIRIM). Considero isso excelente e penso que deve ser mantido, pois é o que demonstra, de certa maneira, a divergência dos sistemas. A ideia até poderia até ser levada para as lonas. No mais, elogios também para as demais empresas: Cidade das Dunas, Parnamirim Field, Campos e Barros. Todas têm conseguido proezas se tratando de todos os quesitos do transporte público; demonstram agilidade – principal sinônimo de transporte – em todas as questões! Por vezes, penso que até empresas de mesmos grupos em Natal, têm o que aprender com suas ‘irmãs’ metropolitanas! Se tratando de ‘setor operacional’, investir em agilidade é sucesso do negócio – apesar das infelizes e imensas barreiras e obstáculos das cidades.
Por fim, para as empresas que prosseguem com erros em seus itinerários eletrônicos, saibam que é algo que acontece! Minha ideia de tratar o tema, por exemplo, veio do Facebook, na foto de um veículo da gigante Real Alagoas (empresa do grupo Borborema, de Recife, que opera linhas em Alagoas e também o trecho Recife/Maceió), onde especialistas em ônibus comentam já ter informado a empresa de um erro em seu itinerário eletrônico e não ter sido resolvido. Simplesmente a Real anuncia o serviço ‘execuLtivo’ em alguns de seus ônibus. O certo seria ‘executivo’ – ou, talvez, seja um serviço um pouco melhor que o executivo, e por isso mereceu a letra ‘L’.
Eu já sabia!
Posso dizer, com propriedade, que já sabia da possível união entre as empresas Guanabara, Santa Maria e Reunidas, anunciada na última semana. Tanto sabia, como informei aqui. Os veículos da Guanabara que ‘passam a noite’ na garagem Santa Maria foi tema de uma das atualizações desta coluna, e motivo de perguntas sobre o que poderia vir. Dito e feito! Um consórcio! Agora nos resta aguardar e conferir como a união se sairá na prática, bem como as outras – e quais outras empresas – irão se unir. Façam suas apostas!