O cancelamento do processo licitatório, que atualmente encontra-se suspenso por força da Justiça, foi sugerido pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público Afonso de Ligório Bezerra Júnior. Durante as investigações que levaram o Ministério Público a deflagrar a Operação Assepsia, que culminou com o afastamento judicial da jornalista Micarla de Sousa da Prefeitura de Natal, os promotores identificaram uma suposta negociação entre o ex-secretário municipal de Planejamento, Antônio Luna, com executivos da Oficina Engenheiros Consultores Ltda. Por aproximadamente R$ 1 milhão, a empresa saiu vitoriosa do processo licitatório.
“Determinarei à doutora Elequicina dos Santos que proceda com a suspensão do processo licitatório. Prepararemos um novo edital. É dever da Prefeitura fazer o transporte coletivo funcionar”, alegou o prefeito eleito. Além disso, Carlos Eduardo disse, diante do procurador-geral e dos promotores de Justiça, que irá reformar (administrativamente) a Companhia de Serviços Urbanos (Urbana). “Vou ao Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Contas do Estado solicitar uma auditoria na administração municipal”, confirmou o prefeito eleito.
Conforme anunciou, além da Urbana, deverão ser auditadas a folha de pagamento dos servidores municipais e contratados pela Prefeitura de Natal e, ainda, o Instituto de Previdência dos Servidores do Município do Natal (Natalprev). “É indispensável para saber a profundidade do holocausto que se abateu sobre Natal”, disse Carlos Eduardo ao justificar a necessidade da auditoria nas contas e órgãos municipais.
Com informações: G1 RN