A recuperação do Viaduto do Baldo e do canal que sustenta as vias que passam sobre o riacho no centro da cidade deverá demorar um pouco mais do que seria necessário. Segundo o laudo entregue à Prefeitura Municipal, no fim de dezembro, a recuperação demanda urgência por conta do estado avançado de deterioração, principalmente do canal sob o viaduto.
De acordo com Rogério Mariz, titular da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), qualquer intervenção no local depende da verba disponível. “Já conversei com o prefeito (Carlos Eduardo Alves) e o informei sobre a situação. Mas, temos noção de que algo só poderá ser feito após a abertura do orçamento municipal”, explica o secretário, que é engenheiro mecânico. A previsão é de que o orçamento seja aberto para o Executivo municipal no dia 15 de fevereiro.
A primeira medida, pelo menos por enquanto, planejada para depois da abertura do orçamento, será lançar um processo licitatório. O secretário descartou que seja decretado estado de emergência, o que poderia ajudar na captação de recursos e conferir agilidade no processo.
Mariz tomou pé da situação relatada pela ex-secretária Teresa Cristina Vieira Pires à imprensa, em seu último dia à frente da Semopi, após duas reuniões. A primeira foi com a própria Teresa Cristina Pires, que apresentou um resumo do laudo entregue pelo engenheiro civil José Pereira da Silva na última semana de 2012. A segunda reunião foi feita com o próprio engenheiro, contratado em outubro para realizar uma perícia no local.
O perito aprofundou as explicações para o novo secretário e ainda discutiu os próximos passos. “Combinei com José Pereira para ele entregar, até a próxima semana, uma previsão de quanto irá custar a obra completa, incluindo o canal e o viaduto”, afirma Rogério Mariz. O laudo não continha os valores previstos para a obra, explicou, diferentemente do que afirmou a própria Semopi há pouco mais de oito dias.
O planejamento, segundo o titular da Semopi, é ir confeccionando o edital de licitação até meados de fevereiro, quando o orçamento municipal será aberto. “O problema, especialmente no canal, é muito grave. Mas, enquanto isso, o viaduto continua interditado. Também vamos procurar o setor jurídico e ver qual o melhor caminho para a contratação da empresa que vai trabalhar no local”, disse. Mariz afirma que ainda não há nenhuma empresa em vista para a contratação.
Fonte: Novo Jornal