A possível duplicação da BR-304, uma das rodovias federais com maior número de registros de acidente no Rio Grande do Norte, ainda não tem data para ser licitada. Apesar de o dinheiro estar assegurado pelo Estado, o início das obras, bem como os responsáveis pela execução, só se dará após cumprimentos dos prazos previstos nos trâmites legais. Segundo o superintendente estadual do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Ézio Gonçalves, o projeto está finalizado, mas ele não entrou em detalhes. “O projeto está pronto para ser licitado, mas as especificidades contidas ainda serão divulgadas”, disse. Até o final da edição, o superintendente ficou de mandar por correio eletrônico o projeto e seus detalhes à reportagem da Tribuna do Norte, o que não ocorreu.A BR 304, que cruza o Rio Grande do Norte, interligando a região metropolitana de Natal ao Oeste potiguar, é a segunda rodovia federal em fluxo de veículos. Mas responde pela maioria dos acidentes letais entre as vias federais no RN. Em 2011 foram 734 acidentes, 467 feridos e 43 mortos. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal atendeu a 850 ocorrências, 525 feridos e 69 mortes. Somente este mês, são seis mortes ocasionadas por acidentes de trânsito, como o da manhã de ontem no qual morreram mãe e filho. Em 2011, foram 43 mortes contra 69 ano passado. Somente no período de carnaval entre os 79 acidentes registrados, 58 ocorreram nas rodovias BR-304 e BR-101, o que reflete o perigo e atenção necessária aos motoristas que utilizam essas estradas.
A duplicação da BR-304 soa como alívio para aqueles que realizam a fiscalização. Para Roberto Carvalho inspetor da PRF, essa seria a melhor notícia a ser recebida no ano, não só para a entidade, como também para a população em geral. “Essa informação se vier será uma maneira de preservar a vida do condutor, visto que a BR-304 é uma das que mais acontece acidente, como o choque frontal originária de mudança de faixa de forma indevida como principal característica”, disse. O inspetor alertou ainda que a solução para a via daria condições a PRF para dar suporte em outras tarefas.
Fonte: Tribuna do Norte




