Um dos maiores problemas que temos atualmente é o tempo de espera do ônibus. Tendo em vista esse problema, um avanço tecnológico que poderia acabar com o excessivo tempo de espera que passamos por algumas linhas seria o rastreamento do carro mais próximo a passar em algum ponto de espera. Ao invés de fazer isso com painéis eletrônicos em paradas – que estão suscetíveis a falhas e até mesmo vandalismos, poderia ser criado um aplicativo para smartphones, onde cada passageiro teria o horário de seus ônibus na palma das mãos.
Outra tecnologia que precisamos é de – e essa é mais vital para o sistema – uma bilhetagem que “converse” com outros sistemas, como o ônibus urbano com o ônibus metropolitano, ou até mesmo, ônibus com VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Mas esse tema já é amplamente debatido, então não me aprofundarei nele, mas o cito devido sua importância.
Os ônibus então, esses é que precisam acompanhar o avanço tecnológico. Quem acompanha a coluna sabe que sou defensor da utilização de ônibus com piso baixo, priorizando a mobilidade dos idosos e deficientes físicos, assim também como a utilização de ônibus com motor traseiro, que traz maior conforto para passageiros e motoristas. E claro, linhas de maior demanda, por favor, senhores empresários, ônibus articulados.
Existe uma série de tecnologias que podem facilitar o dia-a-dia nas cidades. Natal tem a chance de explorar bem esse campo para finalmente termos um transporte público que nos convença a deixar as motocicletas e os carros nas garagens. Digo e repito: chique é andar de ônibus, mas, que pena que essa frase não pode mais ser aplicada aos dias atuais. Vamos sonhando com um futuro onde essa frase pode ser aplicada a prática.