Garagem.com: Tecnologia que facilita

Fiquei muito feliz com o anúncio das novas estações de transferência que serão instaladas em Natal. Sobretudo por causa da carga tecnológica que elas trarão, pelo menos na teoria. Acho um bom avanço. Mas sabendo que um sistema é composto de partes que devem estar interligadas, espero que essa “parte” seja acompanhada de outras tecnologias.

Um dos maiores problemas que temos atualmente é o tempo de espera do ônibus. Tendo em vista esse problema, um avanço tecnológico que poderia acabar com o excessivo tempo de espera que passamos por algumas linhas seria o rastreamento do carro mais próximo a passar em algum ponto de espera. Ao invés de fazer isso com painéis eletrônicos em paradas – que estão suscetíveis a falhas e até mesmo vandalismos, poderia ser criado um aplicativo para smartphones, onde cada passageiro teria o horário de seus ônibus na palma das mãos.

Outra tecnologia que precisamos é de – e essa é mais vital para o sistema – uma bilhetagem que “converse” com outros sistemas, como o ônibus urbano com o ônibus metropolitano, ou até mesmo, ônibus com VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Mas esse tema já é amplamente debatido, então não me aprofundarei nele, mas o cito devido sua importância.

Os ônibus então, esses é que precisam acompanhar o avanço tecnológico. Quem acompanha a coluna sabe que sou defensor da utilização de ônibus com piso baixo, priorizando a mobilidade dos idosos e deficientes físicos, assim também como a utilização de ônibus com motor traseiro, que traz maior conforto para passageiros e motoristas. E claro, linhas de maior demanda, por favor, senhores empresários, ônibus articulados.

Existe uma série de tecnologias que podem facilitar o dia-a-dia nas cidades. Natal tem a chance de explorar bem esse campo para finalmente termos um transporte público que nos convença a deixar as motocicletas e os carros nas garagens. Digo e repito: chique é andar de ônibus, mas, que pena que essa frase não pode mais ser aplicada aos dias atuais. Vamos sonhando com um futuro onde essa frase pode ser aplicada a prática.

Por Rossano Varela

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