Manifestantes fazem caminhada em protesto por passe livre

Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) realizaram uma caminhada no fim da tarde da sexta-feira (20) pedindo a implantação do passe livre em Natal. Cerca de 300 pessoas iniciaram uma caminhadas nas proximidades do Midway Mall e seguiram até a praça André de Albuquerque, no Centro de Natal. No caminho, vidraças do Sindicato dos Médicos, Lojas Emanuelle e do prédio da Assembleia Legislativa foram quebrados.
A Polícia Militar acompanhou de perto toda a manifestação. A passeata ocupou uma faixa de trânsito na avenida Hermes da Fonseca até a proximidade da rua Apodi, onde os manifestantes seguiram caminhando até avenida Campos Sales, passando em frente à Câmara Municipal de Natal, onde soltaram fogos e entoaram palavras de ordem.
Em seguida, o grupo seguiu pela avenida Rio Branco, onde continuaram caminhando até a praça André de Albuquerque. Lá, os manifestantes queimaram simbolicamente uma catraca feita de papelão e permaneceram no local, alguns cantando e outros andando de skate.
Com o lema “Uma vida sem catracas”, o MPL quer a implantação imediata da tarifa zero para estudantes e trabalhadores nos transportes públicos urbanos da capital potiguar.
Memória: A cidade já não via manifestações pelo passe livre há mais de um mês. A última ocorreu no dia 1º de agosto, com cerca de 100 integrantes do coletivo #RevoltaDoBusão e do Movimento Passe Livre (MPL). Na ocasião, eles se concentraram ao lado da Câmara Municipal de Natal (CMN), na Rua Jundiaí, e promoveram um ato que tinha como principal objetivo lembrar a tentativa de ocupação do Palácio Padre Miguelinho, no dia 18 de julho, frustrada por ação da Guarda Legislativa.
A manifestação realizada ontem já é a 12ª este ano para reivindicar a tarifa zero para o transporte público de Natal. O ato que mobilizou o maior número de pessoas ocorreu no dia 20 de junho e ficou marcado por duas situações distintas: de um lado, milhares de manifestantes foram às ruas protestar pacificamente, e do outro, um grupo formado por cerca de 50 pessoas depredou prédios públicos e particulares.
Foto: Junior Santos (Tribuna do Norte)

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