Bilhetagem única foi aprovada pelos vereadores

A unanimidade, com votação dos 29 vereadores, a Câmara Municipal de Natal aprovou o projeto da bilhetagem única, estabelecendo o mesmo cartão de transporte para ônibus e alternativos que circulam na cidade. A votação ocorreu sem polêmicas, mas com uma convergência de todos os vereadores discursando e enaltecendo a importância do projeto. A maioria deles ressaltou que a aprovação da proposta era uma vitória do movimento dos alternativos.
“Foi um somatório de esforços, da categoria, do prefeito, essa é uma tarde e noite histórica. No projeto da licitação já havia entendimento para colocar uma emenda nesse sentido (da bilhetagem única), agora com a lei específica teremos mais celeridade”, disse a vereadora Júlia Arruda (PSB).
O vereador Fernando Lucena (PT) chamou atenção que alguns empresários do transporte de ônibus estão criando cooperativas de opcionais. “Estão criando cooperativas e se aliando a Seturn. Mas não vamos permitir. Vou emendar para a concessão ser por permissionário, liberando que se associe. Tem que ter política de vigilância para garantir os direitos dos alternativos”, afirmou o petista.
O vereador George Câmara (PC do B) destacou que é o momento, após aprovação da bilhetagem única, de cobrar a Prefeitura para definir a comercialização em órgão público e retirar da esfera do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn).
Durante a votação do projeto da bilhetagem única, as galerias da Câmara Municipal ficaram lotadas de permissionários e trabalhadores do transporte opcional. Diretor do Sindicado do Transporte Opcional do Rio Grande do Norte (Sitoparn), José Pedro dos Santos comemorou a aprovação do projeto de bilhetagem eletrônica no plenário da Câmara, mas lembrou que a Prefeitura de Natal tem 30 dias, após a sanção do prefeito, para colocar em execução o projeto.
Pedro dos Santos disse, no entanto, que o próximo passo é a definição da comercialização dos cartões de transporte coletivo. “Não cobramos que saia do Seturn, mas que sejam definidas regras claras para comercialização”, disse o líder do Sintoparn, à TN.

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