Estudo do transporte da RMN ainda não ficou pronto

O estudo que vai mostrar o  mapeamento do sistema de transporte público de passageiros na Região Metropolitana de Natal (RMN), contratado pelo Governo do Estado em abril passado e iniciado no mês seguinte, ainda não ficou pronto. A empresa responsável pelo levantamento de dados é a Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda e o investimento do Governo é superior a R$ 1,1 milhão.
A reportagem tenta, desde a semana passada, falar com representantes da Oficina Consultores para esclarecer dúvidas sobre o andamento dos trabalhos, no entanto, não obteve resposta. Um dos questionamentos diz respeito da possibilidade dos estudos converterem para o processo licitatório em andamento em Natal. Em outubro de 2011, a empresa venceu licitação promovida pela Prefeitura do Natal e realizou, ainda naquele ano, um estudo sobre o transporte público de passageiros em Natal.
A titular da Semob, Elequicina dos Santos, explicou que funcionários da Oficina já procuraram a secretaria para tratar sobre o assunto. “Já houve visita dos técnicos da Oficina para conhecer nossos projetos. Eles apresentaram a rede de transporte que eles pretendem colocar na Região Metropolitana”, disse.
Segundo a secretária, gestores dos municípios que compõem a RMN se reúnem para tratar a questão. “Já criamos um fórum com secretários da Região Metropolitana antes mesmo do início dos trabalhos do DER [Departamento de Estradas de Rodagem]. Não podemos pensar transporte sem pensar na RMN”, explicou.
A Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda. venceu a licitação promovida pelo DER-RN ao oferecer o menor preço – R$ 1.187.000,00 – entre as empresas que participaram do certame. Em Natal, por pouco menos de R$ 1 milhão, a empresa fez uma radiografia no sistema de transporte público da capital que serviu para elaboração da minuta do edital para licitação no setor. Todavia, o processo foi suspenso por recomendação do Ministério Público Estadual (MPE). Havia denúncias que levantaram suspeitas quanto ao tráfico de influência e vícios na escolha da empresa. Segundo a Semob o estudo está em análise para saber o que é possível aproveitar.

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