Empresas de fretamento fazem parceria para orientação sobre o transporte legalizado

O ano de 2014 pode ser um dos mais significativos para o setor de transporte de passageiros por fretamento. Eventos como a Copa do Mundo de 2014 não se limitam aos dias que as seleções disputarão o mundial, mas criam um ambiente propício para outras atividades turísticas, já que colocam as cidades-sedes e pontos de interesse para o turismo nas proximidades em evidência.
As perspectivas para o turismo são tão interessantes que encarroçadoras e montadoras de ônibus apresentam novos modelos de veículos com vistas ao fretamento.
Se o ano traz boas estimativas, também apresenta desafios, como o transporte clandestino que pode crescer. Além da necessidade de fiscalizações mais rigorosas sobre as atividades ilegais, a conscientização de toda a cadeia de turismo é considerada fundamental. E é essa aposta da Fresp – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo.
A federação, que reúne as companhias de ônibus do setor, informou nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro de 2014, que assinou um termo técnico de cooperação com a FC&VB/SP – Federação de Convention & Visitors Bureaux do Estado de São Paulo para incentivar o uso do transporte rodoviário profissional e regular no Estado.
A FC&VB/SP reúne diversas entidades que atuam nos diferentes ramos voltados para o turismo, como hotéis, restaurantes, agências e guias de turismo e até artistas.
A diretora-executiva da Fresp, Regina Rocha, disse, em nota à imprensa, que a parceria vai possibilitar orientações para profissionais e passageiros na hora de contratar a empresa de ônibus e vai permitir troca de informações no setor.
“O deslocamento é essencial ao turismo, portanto, a qualidade, a regularidade perante aos órgãos competentes e a segurança do serviço de transporte são primordiais para garantir uma boa experiência ao turista. Há muitos órgãos que regulamentam a atividade, mas o cliente, na hora de contratar, não sabe o que deve exigir para ter certeza que a empresa está legalizada e se ele não terá problemas com o serviço. A parceria visa trazer essas informações”, diz Regina Rocha.
Além de representar um problema financeiro para as empresas de ônibus, retirando demanda com preços mais baixos, já que não paga impostos e tem investimento pequeno, o transporte clandestino pode trazer riscos aos passageiros.
Os ônibus na maior parte das vezes são antigos e sem manutenção adequada, as empresas não seguem às exigências dos órgãos gestores sobre qualidade e segurança e em caso de problemas que podem ir desde a perda de uma bagagem até um acidente com gravidade, o passageiro não é respaldado por um contrato legal.
A cooperação entre as duas entidades empresariais deve durar no mínimo um ano podendo ser estendida.
Fonte e foto: Ônibus Brasil

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