Mais uma vez, profissionais rodoviários foram vítimas da violência. Dessa vez, motorista e cobrador da Via Sul sofreram agressões físicas em virtude de um assalto por um menor de idade. Felizmente – ou não, pelo risco – um passageiro reagiu e acabou por imobilizar o bandido.
Sondando o setor chego a óbvia conclusão de que os rodoviários estão completamente assombrados com os riscos que vêm correndo ao trabalharem. Creio que muitos profissionais da área já estão em busca de outro ofício, e logo mais as empresas encontrarão dificuldades em contratar motoristas e cobradores.
Mas e aí? Qual a solução? Especificamente para os rodoviários, a retirada do dinheiro em espécie dos ônibus. Se bem me lembro já falei sobre isso aqui na coluna. E ratifico. A fórmula para fazer é simples.
Pelo menos na teoria. Unifica-se toda forma de bilhetagem eletrônica e faz-se como já fora feito com os antigos cartões telefônicos: qualquer cigarreira vendendo. Simples, não? É pra ser, mas aí eu lembro do “lenga lenga” que está sendo unificar a bilhetagem entre ônibus e alternativos.
Entendo que a pressão irá aumentar e isso vai acabar se tornando uma saída viável para o problema dos assaltos aos rodoviários. O lado ruim é que isso pode acabar com a profissão de cobrador, que já anda em extinção. Mas por outro lado, pode garantir um enorme salto na segurança nos transportes públicos.
Por Rossano Varela