Digo que tive a sorte de pegá-la porque eu nem sequer sabia seu itinerário em detalhes, tampouco seus horários. Busquei na internet e no site da empresa pelo itinerário e os horários, mas estes não estavam disponíveis. Foi aí que, ligando para a Cidade do Natal, tomei – finalmente – os horários de saída de Mãe Luiza.
Apesar de ser operada por veículos pequenos, difícil é ver um 57 lotado. De fato, entre os muitos ônibus lotados que passavam, surge o 57 vazio, no qual eu fui o terceiro passageiro, a subir no Baldo. E assim foi até Nova Descoberta, passando por toda a extensão da Avenida Alexandrino de Alencar e pela apertada Vila de São José.
Em 20 minutos eu fui da Cidade Alta até o Campus Universitário. Impressionante, não? Pelo itinerário, classifico-a como uma linha cujo itinerário é nobre e bonito. Pena que não vejo reconhecimento para a linha, nem por parte dos passageiros, nem por parte da empresa, que não a colocou na lista de linhas operadas em seu site.
Ela é a minha escolha para ir das proximidades de Cidade Alta para o Campus e recomendo-a para qualquer um queira fazer percurso semelhante. Mas, sugiro que haja uma maior divulgação da linha e seus horários, por parte da empresa e também da Prefeitura do Natal. Tenho fé que assim fazendo, a demanda por ela pode aumentar, trazendo todos os benefícios de tal fenômeno. Vida longa à 57!