Levantamento do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio apontou que 89,7% dos mossoroenses aprovam a implantação do projeto da Zona Azul, estacionamento rotativo eletrônico e tarifário. Alguns estariam dispostos a pagar o preço para ter uma vaga no bairro Centro, onde a pesquisa foi realizada com 650 pessoas. Outros 9,2% reprovaram a proposta e 1,4% não souberam ou não quiseram responder.
Os dados foram tornados públicos pela Prefeitura, em seus informativos, e qualificados como “uma das principais etapas” para a implantação do plano. Contudo, não havia informações sobre o ponto mais importante: o processo de licitação para a concessão de novas linhas de ônibus.
Sem um sistema de transporte público minimamente decente, como impedir por longo prazo que funcionários do comércio do Centro deixem seu veículo em casa? Isso porque outra pesquisa encomendada pelo Executivo desde a gestão Fafá (na época DEM, agora PMDB) já apontava que a maior parte das vagas é ocupada por esse público.
O diretor de transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Luís Correa, disse que a Prefeitura trabalha em duas frentes: tanto do projeto da Zona Azul quanto da implantação de novas linhas. O plano é resolver o segundo problema por meio de um termo de ajustamento de conduta (TAC). Isso porque, antes de lançar a licitação para a concessão de novas linhas propriamente dita, o Município considera imprescindível a análise sobre o assunto do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que analisa o edital do processo há meses e sobre o qual deve dar um parecer, embora não tenha prazo para fazê-lo.
Correa afirmou que, enquanto isso, a Prefeitura procura parceiros em todo o País que se interessem em investir no transporte público mossoroense. A ideia é que, quando haja mais ônibus, logo em seguida seja implantada também a Zona Azul.
Tarifas: Dos 89,7% que aprovaram o projeto, 12,3% estão dispostos a pagar até R$ 1,00 por hora no estacionamento; até R$ 3,00, 14,3%; até R$ 5,00, 6,6%; até R$ 6,00, 2%; não sabem ou não responderam, 1,2%; e 7,2% disseram que preferem sem taxa de cobrança.
Com informações: Jornal de Fato