Volvo, Mercedes e MAN iniciam demissões

O fraco desempenho econômico do País somado a fatores específicos do mercado de caminhões e ônibus provoca impactos maiores no nível de emprego dos metalúrgicos. De acordo com o mais recente dado da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, entre janeiro e novembro, a queda na produção de caminhões acumula 24,2% e a de chassis de ônibus e miniônibus registra baixa de 15,9% na comparação com semelhante período do ano passado.
A Volvo, com sede em Curitiba, no Paraná, fechou acordo com o sindicato dos metalúrgicos e, nesta quarta-feira, 10 de dezembro, começou a demitir 206 trabalhadores. A empresa vai ficar com 3712 funcionários, um pouco acima do patamar de 2013, que era de 3656 trabalhadores. O objetivo é adequar a produção dos ônibus e caminhões à demanda.
Com isso, esta produção passa de 113 caminhões para 80 por dia e de 11 ônibus para 08 diariamente.
Nesta semana, os trabalhadores da Volvo fizeram greve. Após o ato, foi firmado acordo pelo qual, além dos direitos trabalhistas, cada demitido receberia R$ 15 mil extras.
Já a MAN Latin America – Volkswagen Caminhões e Ônibus, com sede em Resende, no Rio de Janeiro, aprovou com o sindicato dos metalúrgicos nesta quarta-feira acordo de PDV – Programa de Demissão Voluntária que deve atingir 200 trabalhadores. Quem aderir ao programa vai receber entre 4 mil e R$ 5 mil extras, além dos direitos trabalhistas.
Ainda na MAN, 100 trabalhadores estão em lay off, que é a suspensão do contrato de trabalho, e os 2900 funcionários aceitaram congelamento dos salários em 2015 e como compensação vão ter abono de R$ 2,5 mil e PLR – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 5 mil.
Outra grande produtora de ônibus e caminhões, Mercedes-Benz, com sede em São Bernardo do Campo, em São Paulo, para a linha de produção em dezembro antes do habitual no mês.
Aproximadamente 1200 trabalhadores estão com os contratos suspensos e há um programa de demissão.

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