Suspeito de atirar em ônibus e balear mãe e filha em Natal é assassinado

Foi assassinado a tiros na tarde deste sábado (20), na Zona Norte de Natal, um rapaz de 23 anos investigado pela Polícia Civil como suspeito de ter efetuado os disparos que atingiram mãe e filha – uma jovem de 19 anos e uma criança de 1 ano e 5 meses – dentro de um ônibus na noite de 21 de novembro quando o veículo passava pela Avenida Bernardo Vieira, na Zona Oeste da cidade.
Thiago Vasques Ribeiro chegou a ser preso três dias depois. Ele foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e munição. Na ocasião, ele negou qualquer envolvimento com o crime. Como não houve flagrante, ele pagou fiança de R$ 1 mil e foi liberado.
Os disparos que mataram Thiago aconteceram por volta das 16h na rua Itabuna, no conjunto Soledade I. Segundo o coronel Francisco Araújo Silva, comandante geral da Polícia Militar no estado, vizinhos ouviram vários tiros. Quando saíram de casa para o ver o que havia acontecido, encontraram o rapaz caído no chão, já sem vida. “As testemunhas relataram aos policiais que atenderam a ocorrência que viram três homens correndo. A PM ainda fez buscas pela região, mas nenhum suspeito foi encontrado”, acrescentou.
Quando foi preso, no dia 24 do mês passado, os policiais encontraram com Thiago munições de revólver calibre 38 e camisetas de uma torcida organizada do Náutico, aliada da torcida do ABC. No dia em que mãe e filha foram baleadas dentro do ônibus, o veículo estava cheio de torcedores do AméricaRN, que é o principal rival do Alvinegro potiguar. A mulher, juntamente com a filha e o marido, inclusive, tinham acabado de sair da Arena das Dunas, onde o América havia enfrentado o Náutico, partida válida pela penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Para a polícia, os tiros que atingiram o ônibus foram disparados em razão da rixa entre as torcidas organizadas dos dois principais times de Natal. Thiago Ribeiro, que também era conhecido como  ‘Thiago Ciclone’, era considerado membro de uma das torcidas organizadas do ABC.
“Ele negava ter atirado no ônibus, mas ainda era investigado”, afirmou o delegado Júlio Rocha, que preside o inquérito que apura o atentado que feriu mãe e filha.
Fonte e foto: G1 RN

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