Diante da confirmação da Prefeitura do Natal de que os editais para licitação de transportes e bilhetagem eletrônica serão lançados no dia 8 de novembro, com abertura de envelopes prevista para 10 de janeiro, o portal Agora RN entrou em contato com Rubens Barreto Ramos, professor da UFRN e engenheiro civil para saber quais mudanças deveriam ocorrer no transporte público.
O professor avaliou que dentre as principais mudanças, a profissão do cobrador deveria ser extinta, uma vez que não “agrega valor ao transporte”. “Em termos funcionais, o cobrador não agrega valor ao transporte de passageiros, o trabalho que ele exerce atrasa o tempo dos ônibus nas paradas, e ele causa um custo de cerca R$0,20 por passagem, em Natal. Se eu tirar o cobrador, eu poderia colocar ar condicionado em toda a frota sem aumento de preço. Então é evidente que é uma função ultrapassada”, disse.
Ramos ainda contestou a função do cobrador e afirmou que a profissão causa mais inconveniências do que auxílio. “O mundo acabou com os cobradores em 1970 e alguns países da America Latina já não utilizam cobradores desde 1980. O cobrador só existe com um objetivo que é proteger o processo de pagamento da passagem, mas eles produz muitas inconveniências. Ele tem uma função que não agrega ao transporte, tanto que podemos retirar uma pessoa pra fazer a função e mesmo assim a função continua existindo. No caso, sendo realizada pelo motorista”, concluiu.
Fonte: Agora RN