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Mais de 500 veículos, incluindo carros de passeio, kombis, vans e até microônibus estão explorando ilegalmente o transporte coletivo de passageiros em Campina Grande. A denúncia é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sitrans), que reúne todas as concessionárias licitadas pela Prefeitura, para a oferta do serviço à população.
De acordo com o administrador Anchieta Bernardino Gomes, superintendente do Sitrans, além dos carros, na cidade de Campina Grande circulam hoje cerca de quatro mil motocicletas no serviço igualmente ilegal de mototáxi. Essa atividade é regulamentada pelo Poder Público Municipal. Anchieta se queixa de que a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), autarquia responsável pela gestão do transporte legal de passageiros não está cumprindo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2015 com o Ministério Público do Estado da Paraíba.
De acordo com esse TAC, seria estabelecida em Campina Grande uma força-tarefa formada por agentes da STTP, policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar; e da 3ª Companhia de Policiamento de Trânsito para fiscalizar e coibir o transporte ilegal de passageiros na Rainha da Borborema. Na opinião do dirigente do Sitrans, a STTP não fiscaliza por medo de alguma represália dos clandestinos, ou por inapetência de exercer o poder fiscalizador que lhe cabe como gestora do transporte público em Campina Grande. “É muito fácil de encontrar o transporte clandestino, onde ele para e até as mototáxi que não são regulamentadas mas estão circulando diariamente, fazendo concorrência com as que são regulamentadas”.
No que se refere aos ônibus, Anchieta Bernardino Gomes lembra que de 160 veículos em circulação em 2005, a frota de coletivos atualmente em Campina Grande chega aos 220 veículos. Mas em vez de aumentar, o faturamento das empresas vem caindo por causa da invasão do transporte clandestino”, reclama. Contrariando informações da STTP, segundo as quais, estão sendo feitas blitz em dias e locais não avisados para flagrar os veículos que estão sendo usados no transporte ilegal, o superintendente do Sitrans sustenta que, em Campina Grande não há blitz para fiscalizar o transporte clandestino.
Fonte: PB Agora