Apreensões de veículos clandestinos e irregulares pela SPTrans cresce 12,5% neste ano

O número de apreensões de veículos de transporte de passageiros que atuam clandestinamente ou de forma irregular cresceu 12,56% de janeiro a 03 de maio deste ano em comparação com igual período do ano passado durante as ações de fiscalização da SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema de transportes da capital paulista.

Segundo a SPTrans, foram retirados de circulação 206 veículos que faziam transporte clandestino ou estavam irregulares. Em igual período do ano passado, a SPTrans apreendeu 183 veículos
Entre os clandestinos, a maior parte era formada por vans ou miniônibus que operavam os mesmos trajetos das linhas regulares de ônibus, mas sem ponto inicial ou final, dificultando a fiscalização. Ao todo foram 54 lotações.
Em segundo lugar no ranking de clandestinos, aparecem os ônibus e vans de fretamento, com 35 veículos. Em terceiro, estão os táxis clandestinos: 29 veículos.
Já entre os veículos cadastrados no sistema, mas com documentação irregular, a maioria era formada por táxis:  54 no total.
Segundo a SPTrans, a maior parte das apreensões de clandestinos ou irregulares ocorreu principalmente nas proximidades dos terminais rodoviários da cidade de São Paulo Tietê, na Zona Norte; Jabaquara, na Zona Sul; e Barra Funda, na Zona Oeste. Os fiscais da SPTrans também apreenderam veículos clandestinos ou cadastrados no sistema, mas com documentação irregular, nos arredores da Estação Lapa da CPTM, na Zona Oeste.
Em nota, o superintendente de Operações da SPTrans, Evanaldo Ouro, diz que há locais onde a incidência deste tipo de transporte é maior.
“Contamos com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar (PM) para realizar as apreensões. Já há determinados locais em que esse tipo de atividade ilegal ocorre com maior frequência e a fiscalização vai continuar realizando seu trabalho em prol dos paulistanos com a mesma intensidade”
Os veículos clandestinos não possuem registro e não passam por qualquer tipo de vistoria. Por isso, quem se arrisca nesse tipo de condução não tem condições de saber se o veículo sequer tem condições de rodar no sistema viário da cidade. Consequentemente, o passageiro também não sabe se as normas de seguranças exigidas por lei estão sendo respeitadas, prossegue a nota.
Segundo o diretor de Operações da SPTrans, Paulo Cézar Shingai, as ações de fiscalização foram intensificadas neste ano.
“As ações realizadas ao longo desse ano visam prioritariamente a integridade física do munícipe, que se coloca em risco ao utilizar o transporte clandestino … As operações de fiscalização são feitas com maior intensidade desde o início do ano e o foco seguirá sendo a segurança.”

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