SP: Mauá deve começar a receber os 100 novos ônibus do Refrota em até quatro meses

Em aproximadamente quatro meses, a cidade de Mauá, na grande São Paulo deve começar a receber os 100 ônibus 0km financiados pelo Refrota, um programa do Governo Federal com recursos do FGTS para substituição de coletivos mais antigos em sistemas de todo o País.

Apesar de ter sido anunciado no final do ano passado, Mauá é a primeira cidade beneficiada e assinatura ocorreu na última segunda-feira, 12 de junho.
Nesta quarta-feira, 14 de junho, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, o proprietário da Suzantur, Claudinei Brogliato, empresa que tomou o financiamento, e representantes da Caixa Econômica Federal realizaram um evento em Mauá para anunciar a renovação da frota.
A previsão é de que os veículos comecem a ser entregues entre 90 e 120 dias. Do do total, 40 veículos devem ser convencionais e 60 midi, do tipo micrão.
Os veículos são de chassi Mercedes-Benz e não terão ar condicionado. Como diferencial, terão carregadores USB para celulares notebooks e outros dispositivos móveis. A exemplo de toda a frota atual, os novos veículos vão oferecer aos passageiros acesso gratuito à internet por wi-fi.
Não haverá acréscimo de ônibus municipais na frota total de Mauá. Continuam os 248 veículos, porém, mais novos. Hoje a idade média da frota de Mauá se aproxima de 3 anos, sendo que o contrato exige idade média de cinco anos. Com a renovação, deve cair para a pouco menos de dois anos de idade.
Alguns ônibus usados de Mauá devem ser encaminhados para o sistema de Vila Luzita, em Santo André, onde a Suzantur opera por meio de autorização precária até a realização da licitação, que ainda não tem data para acontecer.
Os investimentos por este Refrota são de R$ 30,3 milhões, sendo R$ 28,7 milhões financiados e R$ 1,5 milhão de contrapartida da empresa.
Todo financiamento será quitado pela Suzantur em 72 parcelas de R$ 550 mil cada.
A linha de crédito, cujo nome oficial é Programa de Insfraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (modalidade Pró-Transporte), tem a Caixa como agente financeiro e teve de passar por adequações, antes de finalmente sair do papel. Por exemplo, de início havia a exigência de seguro do bem financiado, o que é impossível no caso de ônibus urbanos.
Trata-se de uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para a renovação da frota de ônibus por operadoras do setor. Com duração até o próximo ano e previsão de poder atender até a substituição de dez mil ônibus, a linha é apoiada pelos recebíveis do sistema de bilhetagem eletrônica dos veículos, presente hoje em 85% dos municípios acima de 100 mil habitantes do país. Com taxas atrativa de juros de 9% ao ano acrescido da Taxa Referencial, a empresa que pleitear esse tipo de financiamento deverá ter como garantias principais: alienação fiduciária de frota financiadas, cessão fiduciária de recebíveis e fiança.
Fonte: Diário do Transporte

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