Seguindo determinação judicial, o DER-MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais e a Polícia Militar do Estado impediram a viagem inaugural do Buser, uma empresa que terá um aplicativo que funcionará com conceitos semelhantes ao Uber, para ligar passageiros a empresas de fretamento e fazer as mesmas rotas que os ônibus de linhas regulares.
O aplicativo não foi lançado e a intermediação se deu apenas pela internet, por meio do site da empresa e da página no Facebook.
Mesmo com determinação judicial, o grupo tentou partir nesta sexta-feira, 07 de julho de 2017, por volta das 19h30 de Belo Horizonte, com destino a Ipatinga, mas foi proibido de sair.
A determinação da 23ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte atende a pedido de tutela de urgência elaborado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Minas Gerais.
Pelo trajeto, seriam cobrados R$ 29,90 por sentido.
Outra viagem inaugural, entre BH e Viçosa, não teve demanda e foi cancelada pelo Buser antes mesmo da determinação judicial.
Em vídeo tornado público na página do Facebook do Buser, representantes da empresa lamentaram e acusaram a polícia de abuso.
A justiça acatou argumento das empresas de ônibus de que não há fiscalização sobre os serviços de transportes.
Desde esta sexta-feira, no início da tarde, quando confirmou a proibição judicial, o Diário do Transporte tenta ouvir os representantes da Buser.
A reportagem mandou uma mensagem com a cópia de decisão pela página da Buser no Facebook pedindo posicionamento.
A mensagem foi visualizada, mas sem resposta.
Fonte: Diário do Transporte