Assim como as Polícias Federal e Rodoviária Federal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também teve forte contingenciamento no orçamento e as atividades estão quase paralisadas país adentro. E para piorar, os agentes estão com medo de trabalhar, porque apanham nas estradas. Há casos variados. A agência conta, atualmente, com 990 servidores de carreira – o que equivale a uma defasagem de mais de 40% no quadro de pessoal. Os agentes também cobram autorização para uso armas não letais – de choque, como as usadas pelos Detrans. Há um documento entregue há três meses com 125 assinaturas de agentes fiscalizadores da agência pela demanda.
No papel
Em junho, a ANTT enviou ao Ministério do Planejamento pedido de abertura de novo concurso público com a oferta de 720 vagas. Em 2016, a solicitação foi negada.
Dura realidade
Em resposta, a ANTT avisa que irá se adequar à nova realidade: “A informação de que as atividades estão quase paralisadas não procede”, mas agentes confirmam.
Sob escolta
Sobre a segurança dos agendes de fiscalização, a ANTT posiciona que eles atuam sempre acompanhados de órgãos com poder de polícia nas operações
Por Hoje em Dia