Uma enquete de uma página de entretenimento ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte – a Spotted UFRN – no Facebook questionou aos alunos se as novas operações do Circular do Campus haviam sido aprovadas pelos usuários. A resposta foi unânime: não. A publicação conta com quase 100 comentários, a maioria reclamando sobre a demora na saída dos ônibus que operam os Circulares direto e inverso e a queda na assistência a setores como o Restaurante e as Residências da Universidade.
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Desde a última segunda-feira (31), o Circular do Campus ganhou duas novas rotas: Expresso Reitoria e Expresso C&T, que ligam a parada do Shopping Via Direta diretamente à reitoria e a escola de C&T, respectivamente. Para alguns usuários que comentaram a publicação, o maior problema do Circular desde antes da mudança, não eram as rotas, mas os horários, que pioraram com a divisão da linha em quatros trajetos.
A modificação afetou os usuários que embarcam nas paradas ao longo do anel viário do Campus, além de quem mora nas residências universitárias e utiliza a linha para chegar ao setores de aulas. Quem precisa ir até o Restaurante Universitário fazer refeições também encontra mais dificuldades, já que, com a implantação dos expressos, metade dos veículos da linha deixou de circular integralmente no Campus, reduzindo também os quadros de horários.
Alguns usuários também reclamaram que a operação dos novos Expressos afetou aos operadores dos ônibus, já que os próprios motoristas não tem mais acesso ao terminal da linha – que fica em frente ao Restaurante Universitário – e encontram maiores dificuldades em beber água ou ir ao banheiro. Apesar das críticas, também houve quem elogiasse as novas rotas, especialmente pela agilidade para fazer o trajeto entre o Campus e o shopping Via Direta.
A publicação pode ser vista neste link.
O Circular do Campus é uma linha gratuita, e historicamente apresenta graves problemas, devido sua grande demanda no transporte da comunidade acadêmica. Um ônibus da linha já chegou a ser ‘sequestrado’, no ano 2000, devido a pouca frota para a demanda da época. Com o passar dos anos, a situação parece não ter mudado: recentemente, uma foto com um dos veículos da linha superlotado mostrava usuários em condições de extremo aperto:
Fotos: Divulgação