Na briga contra Uber, taxista de Curitiba denigre transporte coletivo

Os motoristas de táxi de Curitiba criaram a campanha Táxi Solidário, em vigor desde sexta-feira (18), em protesto contra a regulamentação dos aplicativos de transporte, como Uber e Cabify, assinada pelo prefeito Rafael Greca em julho passado.

A campanha dos taxistas está centrada em oferecer corridas coletivas a R$ 20, valor dividido em quatro pessoas. O preço final, de R$ 5 por passageiro, sai um pouco mais caro do que a passagem de ônibus, hoje em R$ 4,25.
O curioso é que na briga com os aplicativos de transporte individual, os taxistas elegeram como alvo o transporte por ônibus.
Um dos cartazes que divulga a campanha não deixa dúvidas. Colocando lado a lado os dois serviços, os taxistas destacam seus serviços – carros confortáveis, semi-novos, “sempre aguardando você chegar“ em detrimento dos ônibus de Curitiba, que taxam de velhos, sujos e sempre atrasados. Veja:
Os trajetos oferecidos pela campanha táxi solidários são similares aos das linhas de ônibus em cinco trechos: Praça Rui Barbosa – Vila Sandra, Praça Generoso Marques – Terminal de Santa Felicidade, Praça Santos Andrade – Jardim Social e Tarumã, Praça Rui Barbosa – Terminal Centenário e Praça Generoso Marques – Orleans e São Brás.
Enquanto a prefeitura, através da URBS, alega que a regulamentação do serviço de táxi não permite corridas com preço pré-determinado, os taxistas reagem. O argumento é: se o Uber pode, por que os táxis, que são legalizados, não podem?
Exigindo que a prefeitura de Curitiba revise o decreto de regulamentação, os taxistas seguem em protesto. E afirma que querem uma conversa franca com a população.
Em nota, a URBS informou que continua monitorando a frota de táxi em Curitiba.
Diário do Transporte

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