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A Mercedes de São Bernardo do Campo (SP) permaneceu parada pelo quinto dia seguido. Os metalúrgicos recusaram novas propostas da montadora na manhã de sexta-feira, 18, e decidiram continuar em greve. A paralisação foi motivada sobretudo pelo reajuste salarial e pelo valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), benefício cuja negociação vez ou outra estende paralisações com esta.
Pelas imagens feitas na manhã do dia 18 (com muitos trabalhadores optando pelo retorno ao trabalho ou em dúvida na hora erguer os braços), pelos avanços na negociação e por novos fatos divulgados pelo sindicato dos metalúrgicos sobre a PLR, é provável que a greve se encerre no início da próxima semana.
Segundo o a entidade que reúne os trabalhadores, a proposta negociada pela entidade previa a reposição salarial da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em maio mais abono de R$ 2,5 mil, PLR paga em duas parcelas (65% em junho e o restante em dezembro) e estabilidade até maio de 2019, entre outras reivindicações.
Em relação a outras propostas anteriores, rejeitadas na terça, dia 15 (veja aqui), a montadora retirou o teto salarial de R$ 10 mil para aplicação integral da inflação e excluiu as reduções de jornada e de salário dos trabalhadores do setor administrativo.
Ainda de acordo com o sindicato, houve aumento também no valor do abono, que a princípio era de R$ 500, e um ajuste na PLR, incluindo no cálculo a exportação de alguns itens agregados.
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