SP: Com bloqueio na Marginal do Pinheiros, serviços oferecem mais bicicletas

Nilton Fukuda/Estadão
Os serviços de compartilhamento e aluguel de bicicletas da cidade de São Paulo estão reforçando a oferta diante do bloqueio na Marginal do Pinheiros, que ocorre em razão do viaduto que cedeu na quinta-feira, 15. As empresas e a Prefeitura constataram um aumento na demanda por bicicletas e associaram isso a alternativas buscadas pelos cidadãos para fugir dos engarrafamentos nas zonas sul e oeste.

O Bike Sampa informou nesta quinta-feira, 22, que mais 500 bicicletas estarão à disposição nos pontos espalhados pela região. “A iniciativa acontece para suprir a maior demanda constatada na última quarta, 21, com o aumento de uso em 50% nas estações do entorno da Marginal Pinheiros, linhas Lilás e Amarela do Metrô e Esmeralda da CPTM, região afetada pela interdição do viaduto que cedeu na madrugada da última quinta-feira”, informou em nota.
Segundo a empresa, a tendência foi a mesma observada quando ocorreu a paralisação dos caminhoneiros, em maio: o paulistano procurou outras opções de transporte. “Para facilitar os deslocamentos das pessoas, estamos disponibilizando mais bicicletas nas estações da região afetada, além de um maior efetivo humano de operação e logística”, disse Tomás Martins, CEO da Tembici.
Já a Yellow informou que 600 novas bicicletas foram colocadas nas ruas, e ainda passou a oferecer bonificação para os usuários que estacionarem os veículos em locais identificados pelo aplicativo. “A ação tem o objetivo de contribuir para a melhora da mobilidade na região da Marginal Pinheiros”, informou a empresa.
As bicicletas extras já estão circulando e a gratuidade das corridas de até 30 minutos vale, segundo a empresa, para todos os usuários que as estacionarem nas proximidades das estações de metrô/trem Butantã, Imperatriz Leopoldina, Granja Julieta, Pinheiros e Santo Amaro – identificadas no app. “A ideia é manter essas áreas, que são algumas das mais afetadas pela interdição, bem abastecidas de bikes. A ação segue, pelo menos, até o fim de novembro, podendo ser estendida.”
O Estado de SP

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