Em nota, empresas de ônibus de Natal alertam para risco de falência

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal – SETURN, entidade que representa as empresas de ônibus operadoras de linhas em Natal e parte da região metropolitana, divulgou nota em suas redes sociais neste sábado (16 de fevereiro), e nos jornais de circulação impressa de Natal neste domingo (17), alertando para o risco de falência das empresas que prestam o serviço de transporte urbano.
Foto: Ilustração/UNIBUS RN

Na nota, as empresas alertam que “a sociedade deve tomar conhecimento que o sistema de transporte enfrenta a pior crise de sua história, com a perda de 17 milhões de passageiros nos últimos três anos”, e cobra ações dos poderes municipal, estadual e federal para enfrentar problemas como a inadequação dos itinerários das linhas ao desejo de demanda, política tarifária sem subsídios ou subvenções capazes de permitir tarifas mais acessíveis e investimentos na qualidade do serviço.
O SETURN afirma ainda que faz o deslocamento diário de grande parte da população natalense, assegura o benefício da gratuidade em cerca de 1,6 milhões de viagens por mês, e contribui com o acesso à edução de aproximadamente 250.00 estudantes, com o benefício da meia entrada. Segundo o Sindicato, o serviço público é essencial ao desenvolvimento de Natal.
A nota é finalizada alertando que “se nada for feito imediatamente para preservar o que ainda existe e resgatar a atratividade do serviço, a tendência é a falência das empresas, como já vem ocorrendo no cenário local e nacional”, aponta.
A publicação da nota ocorre dias após o pedido de aumento de tarifa pelo SETURN à Prefeitura do Natal, por meio da STTU, solicitando o reajuste do atual valor, R$ 3,65, para R$ 3,90.
Ao solicitar o reajuste da tarifa em Natal, o SETURN disse que doze capitais já concederam reajuste este ano. “Natal precisa reajustar também. O reajuste anual é algo natural e acontece em todos os serviços públicos, assim como energia elétrica e água”, destacou Nilson Queiroga, consultor técnico do sindicato.

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