Mais ágil, econômica e ambientalmente sustentável. Cada vez mais pessoas estão aderindo à bicicleta como meio de transporte diário, deixando de lado os veículos particulares e os de transporte de massa. Não é para menos. As “magrelas” são um modal que aliam saúde, qualidade de vida e proteção à natureza. Natal segue essa tendência mundial e, para atender a essa demanda crescente, a Prefeitura tem investido na ampliação dos espaços para uso exclusivo de ciclistas.
Foto: Marco Polo (Tribuna do Norte) |
O último trecho instalado foi o da avenida Dr. Solon Miranda de Galvão, interligando a avenida Roberto Freire ao Anel Viário do Campus Universitário e tem 1,3 quilômetro de extensão. De acordo com a equipe da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), nos próximos meses o órgão vai executar a sinalização de uma faixa compartilhada nas avenidas Jerônimo Câmara e Capitão-Mor Gouveia. Esse trabalho também vai avançar para outras vias do Município. Ciclofaixas serão instaladas nas avenidas Miguel Castro e Amintas Barros, ampliando para 86 quilômetros as áreas de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas em toda Natal.
Pelo plano cicloviário elaborado pela gestão municipal, a cidade deverá contar com 148 quilômetros de ciclofaixas até o final de 2020. Natal possui espaços para a utilização dos ciclistas nas avenidas Prudente de Morais, Ayrton Senna, Café Filho, Omar O´Grady e o Viaduto do Baldo, Ponte Newton Navarro, seguindo pela avenida João de Deus, no bairro de Santos Reis, pela avenida Duque de Caxias e finalizando com a conexão à ciclovia existente na avenida Rafael Fernandes (também conhecida como avenida do Contorno).
O prefeito Álvaro Dias é entusiasta do plano cicloviário. Ele lembra ainda que a cidade não pode ficar alheia ao movimento mundial de investir em ações de mobilidade urbana sustentáveis, limpas e que beneficiem a população. “Vamos concluir o nosso planejamento de chegar aos 148 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas em toda Natal. É um plano ousado, mas iremos cumpri-lo integralmente. A bicicleta é um transporte alternativo de baixo custo, prático e ecologicamente correto”, define ele.
Os benefícios da utilização das bicicletas são incontáveis. Os usuários cooperam com a diminuição do número de veículos nas vias, desafogando o trânsito; 5.000 bicicletas em circulação representam 6,5 toneladas a menos de poluentes no ar; estaciona facilmente; é de custo acessível; é o mais prático meio de locomoção para pequenos trajetos; possibilita fácil integração ao sistema de transporte coletivo; reaviva os bairros e comunidades; economiza espaço urbano; diminui conflitos de trânsito e melhora todos os índices ambientais.
Os ganhos para a saúde também são diretos. Pedalar aumenta a circulação sanguínea no cérebro e estimula o raciocínio; o ciclismo ajuda a prevenir problemas cardíacos; andar de bicicleta ajuda a queimar calorias e tratar a obesidade; pedalar fortalece a musculatura, previne vícios de postura, doenças do metabolismo e osteoporose; o ciclismo aumenta a produção de hormônios, como por exemplo, o do crescimento; 20 minutos de pedaladas consomem 160 calorias; melhora a saúde e a auto-estima; propicia liberdade.
Fonte: Tribuna do Norte