CITYBUS 2.0 retira cerca de 1500 mil carros das ruas de Goiânia diariamente

Pesquisa realizada por discentes de mestrado em Transportes da Universidade Nacional de Brasília (UNB) comprova tendência de troca de carros e transporte individual por aplicativo pelo serviço coletivo sob demanda, o CityBus 2.0, o que reforça a característica de adesão a um modelo inovador de transporte coletivo. O levantamento apurou que 85% dos clientes do CityBus 2.0 vieram de modos individuais (carro, moto, apps e outros). 
Foto: Divulgação/G1 GO
Esses números são comprovados por uma pesquisa feita pelos alunos Mariana Araújo, Jefferson Hishiyama e Daniela Rodríguez Ortiz, da Universidade de Brasília (UNB), da disciplina Transporte e Sociedade, orientados pelo professor Augusto Brasil. “Queríamos compreender melhor o comportamento de viagens da sociedade contemporânea em um serviço inédito no contexto da América Latina. O resultado do perfil dos usuários nos surpreendeu, pois, dado o caráter coletivo do Citybus 2.0, esperávamos que a maioria fosse também usuária do transporte público regular, entretanto, os resultados mostraram que 80% dos usuários substituíram o automóvel ou transporte por aplicativos pelo serviço”, explica Mariana Araújo. 
A pesquisa intitulada ‘Avaliação da Percepção de Qualidade do Transporte Público Coletivo Responsivo à Demanda CityBus 2.0 em Goiânia’, que será lançada na íntegra ainda no mês de novembro/2019, identificou que os usuários, em sua maioria, fazem parte da população economicamente ativa da cidade e se deslocam para ir ao trabalho, escola ou universidade. 
“Os resultados da pesquisa corroboram com as discussões que temos tido tanto em ambientes técnicos e acadêmicos, que serviços de mobilidade compartilhados, sob demanda e ao alcance dos nossos smartphones são tendências de consumo das novas gerações. Entretanto, isso não indica uma substituição aos meios de transporte atuais, como ônibus, carro, moto e bicicleta, mas, sim, uma complementação para dar mais opções de viagens e destinos urbanos à sociedade”, conclui Mariana Araújo.
Citybus

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